Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Elk de Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109667
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Resumo: |
Essa pesquisa objetivou investigar aspectos da vulnerabilidade sócio-afetivo e sexual nas adolescentes femininas em privação de liberdade no Ceará. Trata-se de um estudo misto com desenho sequencial explanatório. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto a novembro de 2016 com 26 adolescentes. O questionário abordou questões sociodemográficas, comportamentais e gineco-obstétricas. Os dados quantitativos foram apresentados em tabelas e complementados com os depoimentos obtidos na fase qualitativa. Para a entrevista foram selecionadas seis adolescentes que haviam iniciado a visa sexual e participaram da primeira etapa. A maioria das adolescentes era procedente da cidade de Fortaleza, tinham entre 15 e 18 anos e referiram ter engravidado pelo menos uma vez. Das sete que engravidaram, todas tinham cometido pelo menos um aborto. Os tipos de infrações mais frequentes cometidas foram: roubo (61,5%), homicídio (19,2%), tráfico e latrocínio (7,7%), tráfico e roubo (3,8%). Todas referiram ter vida sexual ativa, com início entre 11 e 16 anos (média 13 anos). Destas, 20 (76,9%) iniciaram com idade entre 11 e 13 anos. Declararam-se heterossexuais 15 (57,7%) homossexuais cinco (19,2%) e bissexuais seis (23,1%). Considerando o número de parceiros sexuais na vida, quase que a totalidade das meninas, 25 (96,2%) tinha tido mais de um parceiro. Relataram fazer uso de álcool e drogas ilícitas 14 (53,8%) e 23 (88,5%) respectivamente. Esses achados sinalizam que as meninas que vivem em situação de privação de liberdade, estão em situação de alta vulnerabilidade para as IST, portanto há necessidade de medidas eficazes no controle e prevenção das IST. |