Práticas integrativas e complementares, formação acadêmica e ambiente universitário saudável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Medeiros, Natasha Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125701
Resumo: Introdução. As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) são usadas pela população dos diversos países, devendo estar contemplada na formação acadêmica em saúde, passível de fomentar um ambiente universitário saudável. Objetivo. Avaliar conhecimento, uso, formação acadêmica em saúde e ambiente universitário saudável na perspectiva das PIC. Métodos. Estudo com 1447 universitários graduandos de nove cursos da Saúde de seis universidades públicas e privadas brasileiras, com coleta virtual e presencial ocorrida em 2019 e análise descritiva e bivariada de variáveis socioeconômicas, demográficas, educacionais, formação acadêmica e ambiente universitário saudável, por intermédio do programa estatístico SPSS versão 23.0®. Resultados. Menos da metade dos graduandos participantes referiu ter conhecimento (n=690; 49%) ou ter usado (n=594; 41,9%), mas a maioria manifestou interesse em conhecê-las e usá-las. Verificou-se associação significativa entre conhecimento e uso de PIC com conclusão do ensino médio em escola privada (OR=1,629; p=0,000; e OR=1,532; p=0,000), curso de graduação (p=0,000 e p=0,027) e últimos semestres letivos (OR=1,975; p=0,000 e OR=1,442; p=0,001). E 75,3% dos universitários que conheciam já haviam usado (n=430; OR=6,513; IC=5,119 ¿ 8,287; p=0,000). As modalidades proporcionalmente mais conhecidas/usadas foram: dança, ervas Medicinais/fitoterapia, massagem, oração/cura espiritual e técnica de relaxamento. A temática é pouco ocorrente na formação acadêmica (n=733; 52,3%) e a Política Nacional é desconhecida pela maioria dos participantes (n=300; 21,1%), os quais consideravam que as PIC contribuem para um ambiente universitário saudável e para o próprio bem-estar biopsicoespiritual e socioambiental. Houve associação estatística entre a ocorrência dessa temática na formação acadêmica em saúde, tanto com o conhecimento de PIC (OR=4,796; p=0,000) quanto com o uso (OR=2,951; p= 0,000) e com a variável -PIC e ambiente universitário saudável¿ (OR=3,256; p=0,000). Conclusão. Esse panorâmico diagnóstico situacional da realidade educacional e de saúde permite afirmar a tese de que a formação acadêmica em saúde, ainda incipiente e também limitada, é imprescindível para a ampliação e aprofundamento do conhecimento e uso das PIC pelos universitários, com múltiplas perspectivas para criação de um ambiente universitário saudável. Palavras-chave: Terapias Complementares. Universidades. Promoção da Saúde.