Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Regina Flávia de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/78447
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Resumo: |
A introdução da terapia anti-retroviral (TARV) e o início do programa de acesso gratuito ao medicamento influíram significativamente na redução da mortalidade e morbidade relacionada com o HIV. Entretanto, o uso contínuo de medicação anti-retroviral ainda é um grande desafio e um número substancial de pacientes interrompe o tratamento. Aderir ou cumprir adequadamente o tratamento é fundamental para alcançar a supressão viral, mas requer mais do que apenas utilizar o medicamento como prescrito; implica em seguir as recomendações clínicas, realizar os procedimentos diagnósticos e de monitoramento recomendados e adotar as mudanças aconselhadas no estilo de vida. Acesso à informação é visto como um dos fatores que influenciam a adesão do paciente ao tratamento. Para o paciente, tão importante quanto ter força de vontade e motivação é ter acesso a informações precisas, detalhadas e de qualidade, que lhes sejam repassadas de uma maneira que possibilitem a compreensão e retenção das mesmas, facilitando seu envolvimento nas decisões relacionadas ao seu tratamento. O presente trabalho teve por objetivo conhecer que informações os portadores de HIV/aids têm sobre medicamentos anti-retrovirais e de onde elas provêm, avaliar a necessidade de mais informações e a influência da informação transmitida de forma oral e escrita. O estudo foi desenvolvido em um hospital de referência para doenças infecciosas e realizou-se em duas etapas. Os resultados da primeira etapa mostram que entre os 195 entrevistados, 55,4% não sabem qual a ação do medicamento utilizado no organismo; 35,9% desconhecem a necessidade de tomar medicamentos antiretrovirais por toda a vida e apenas 14,4% demonstram saber como agir corretamente caso percam uma dose. Na segunda etapa foram formados três grupos de 47 pessoas. Ao primeiro grupo foi entregue um folheto sobre o medicamento em uso e solicitada sua leitura; ao segundo grupo foram dadas explicações orais detalhadas sobre o mesmo medicamento e ao terceiro grupo não foi dada informação adicional alguma. As respostas ao questionário respondido pelos membros dos três grupos mostram que os participantes do grupo que recebeu informações orais obtiveram maior índice de acerto para a maioria das perguntas. A partir da análise dos resultados desse estudo, pode-se constatar o pouco conhecimento que os portadores de HIV/aids têm sobre medicamentos anti-retrovirais, ao mesmo tempo em que se verificou maior facilidade de assimilação da informação quando esta é transmitida de forma oral. |