Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Sonia Maria Cavalcante da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/115106
|
Resumo: |
Objetivo: Avaliar, a partir de um grupo de crianças notificadas com suspeita clínica de dengue, se há uma superestimação desse diagnóstico, em relação à outras patologias febris agudas, principalmente a leptospirose, quando o mesmo é baseado somente nos critérios clínicos-epidemiológicos e testes laboratoriais inespecíficos. Metodologia: estudo observacional, transversal descritivo e analítico, a partir da busca ativa de pacientes com quadro febril agudo até dez dias de evolução. Os participantes foram recrutados na emergência e na enfermaria de dois hospitais pediátricos situados no município de Fortaleza (CE), no período de setembro/2015 a março/2016. Os dados clínicos e epidemiológicos foram colhidos através de questionários e, os laboratoriais foram avaliados para dengue através dos testes imunocromatográficos, sorológicos, e moleculares, sendo as amostras negativas investigadas para Lesptospira sp e Leishmania sp através de métodos moleculares. As análises dos dados foram realizadas pelo teste paramétrico Análise de Variância (ANOVA) associado ao teste Post Hoc de Tukey. E as variáveis categóricas foram avaliadas pelo teste Qui-Quadrado ou o Teste exato de Fisher. O nível de significância utilizado foi de 95%. O valor de p bilateral menor que 0,05 (p<0,05) foi considerado estatisticamente significante. Resultados: a amostra total foi de 99 indivíduos, com 86 participantes validados. Obteve-se 45% de casos confirmados para dengue, 5% foram resultados positivos para leptospirose, 1% para leishmania e 49% apresentaram resultados negativos para esses agentes, sendo este grupo denominado como dengue-símile. A análise comparativa evidenciou grande similaridade entre os subgrupos em relação as variáveis analisadas. A faixa etária predominante foi de indivíduos entre três e dez anos de idade. Não houve diferenças significativas de gênero. E, durante a análise das manifestações clínicas constatou-se que na infância foi comum a presença de sintomas gastrointestinais e respiratórios, sendo náuseas, vômitos e rinorréia, os mais frequentes. Conclusão: Apesar da dengue ser um importante diagnóstico de síndrome febril aguda é frequente ocorrer uma maior valorização desta, em detrimento à outras patologias similares, como a leptospirose. Portanto, é de suma importância o diagnóstico laboratorial específico, principalmente na infância, em virtude da inespecificidade do quadro clínico, pois embora haja similaridade clínica-epidemiológica entre as doenças, são tratadas de modos distintos. Palavravas-chave: Dengue, leptospirose, síndrome febril aguda, criança. |