Comércio justo e solidário no terceiro setor como ferramenta do artesanato cearense para exportações simplificadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Vidal, Silvana Maria Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/89252
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos artesãos do Ceará, no desafio da exportação simplificada para o terceiro setor, no segmento de artesanato cearense. Mediante pesquisa bibliográfica, fez-se levantamento sobre desenvolvimento local, vantagem competitiva e saída de mercadorias artesanais de forma individual, em grupo e por meio de associações e cooperativas de artesanato, elementos que fundamentaram teoricamente a pesquisa empírica. A metodologia contemplou a pesquisa de campo, envolvendo a aplicação de um questionário com 30 perguntas. Em março de 2009, responderam a este questionário 71 artesãos, cujo teor numérico equivale ao percentual de 0,45 % do universo de 3228 artesãos, constantes no banco de dados do Sindicato dos Artesãos do Ceará - SIARA. A aplicação do questionário foi realizada junto a artesãos que já conduzem operação de exportação simplificada, a fim de levantar as dificuldades por eles enfrentadas nessa ação. A análise empírica traçou o perfil desses artesãos quanto à freqüência das vendas externas, a forma de negociação junto ao mercado justo e solidário, o grau de conhecimento do processo e as principais dificuldades enfrentadas, com soluções apontadas por eles. Evidenciou-se que, apesar do artesanato cearense agradar bastante aos compradores internacionais e as vendas para o exterior serem frequentes, nossos artesãos ainda são imaturos para se inserir, de maneira competitiva, nessa modalidade de negociação, necessitando do apoio de órgãos governamentais para estruturação da base de produção, no que tange ao processo de adaptação do produto, inserção do selo justo e desconhecimento do mercado solidário.