Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francisco Fagner Pereira de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109672
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Resumo: |
Introdução: A expectativa de vida em idosos traz consigo o aumento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e suas complicações ao logo da vida. Tal resultado produz incapacidade e dependência de cuidados em domicílio em idosos fragilizados. Objetivo: Conhecer a satisfação dos idosos acamados face às visitas domiciliares da atenção básica. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em Guaraciaba do Norte-Ceará, Brasil. A coleta de dados se deu no período de junho a agosto de 2016. Utilizando-se do pressuposto dos sete pilares da qualidade de Donabedian, o rastreamento dos idosos foi em forma de censo em microárea coberta pelos ACS. Para cada um dos pilares foi calculada a significância da satisfação dos idosos quanto aos profissionais que visitam, conforme práticas e ações do cuidado produzido pela ESF, utilizando-se o teste Exato de Fisher. Para os idosos que referiram satisfação (ou realização das atividades) em mais de 50% dos quesitos, foi atribuída a classificação ¿satisfeito¿ e para aqueles com satisfação até 50%, a categoria ¿insatisfeito¿¿. Resultados: Participaram do estudo 70 idosos acamados em domicílio, cuja idade variou de 60 a 101 anos, média de 82,7 anos (DP ± 9,4). Deste total, 29 (46,8%), por apresentarem dificuldade de comunicação, tiveram as informações respondidas pelo cuidador. O tempo médio de acamado foi de 4,6anos (DP±4,6). Predominaram idosos do sexo feminino (53;75,7%); faixa etária de 80 a 89 (33; 47,1%); viúvos (34;48,5%), raça branca (51;72,9%), sem nível de instrução ou analfabetos (37;52,9%), renda de até um salário mínimo (58; 82,8%) e agricultores (64; 91,4%). Das doenças preexistentes: Hipertensão Arterial (55;78,6%), Acidente Vascular Cerebral (36;51,4%), Problemas Articulares (58;82,9%), Fraturas/amputação de Membros (13;18,6%), Diabetes (17; 24,3%) Doença de Alzheimer (12; 17,1%). A maioria dos idosos apresentou dependência moderada para as Atividades de Vida Diária (AVD). Com base nos sete pilares de Donabedian, não houve associação estatística entre a satisfação dos idosos com relação à visita domiciliar dos diferentes profissionais da saúde. O maior impacto do nível de satisfação foi sobre a legitimidade (92.9%), enquanto o menor esteve relacionado com a equidade (62. 9%). Conclusão: Embora a satisfação não esteja estatisticamente associada às ações dos profissionais nas visitas domiciliares, em todos os casos, com base nos sete pilares de Donabedian, a maioria dos idosos apresentou maior grau de satisfação pela visita de qualquer um dos profissionais. Isto denota a boa formação da equipe, assim como a necessidade de acesso que os idosos têm a esses profissionais. |