Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Francisca Francisete de Sousa Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114179
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Resumo: |
Ao longo da história, vários programas e políticas públicas voltados à saúde da mulher foram implantados. Muitos deles trouxeram inovações e passaram a contemplar a mulher em todas as fases do ciclo de vida, sendo uma delas a fase reprodutiva. Com o aumento do número de gestantes que buscam os serviços de saúde, a assistência pré-natal busca amparar essas mulheres de forma integral. Nesse contexto, observa-se o uso de vários tipos de ferramentas que oferecem informações sobre a gestação e que fornecem apoio social. Nesse âmbito, é importante oferecer a essas mulheres um aplicativo que supra as necessidades da saúde gestacional na atenção básica durante o pré-natal. Assim a utilização do aplicativo GestAção pelas gestantes pode ampliar o conhecimento destas sobre a evolução da gestação, propiciando um melhor nível de conhecimento sobre o período, facilitando o acompanhamento e a adesão às rotinas do pré-natal. O objetivo do presente estudo foi avaliar o aplicativo GestAção com base na experiência de uso das gestantes atendidas em serviços públicos de saúde e participantes de um grupo de atenção a mulheres no pré-natal. O estudo fundamentou-se na Semiótica para favorecer o estudo das compreensões e mudanças de atitude decorrentes da Interação Humano-Computador (IHC) ¿ no contexto da gestação. Realizou-se uma pesquisa de natureza aplicada, metodológica, com abordagem qualitativa A primeira etapa da pesquisa aconteceu nos meses de junho a outubro de 2017, em duas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) ¿, no Programa de Atenção à gestante de uma universidade privada e na Maternidade Assis Chateaubriand (MEAC) ¿, todas no município de Fortaleza-Ceará, quando se realizou a captação das gestantes que responderam a um questionário socioeconômico. Na segunda etapa, ainda de junho a outubro de 2017, o aplicativo GestAção foi instalado nos celulares das 17 gestantes que aderiram ao estudo. A terceira etapa, realizada de novembro a dezembro de 2017, consistiu na validação do aplicativo, em que se mantiveram 13 gestantes na amostra. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: questionário sobre o perfil socioeconômico e de condições de saúde das gestantes, questionário sobre opiniões das gestantes com relação à ferramenta (com base na escala de Likert) e entrevista semiestruturada. O presente estudo constituiu um desdobramento da tese de doutorado intitulada ¿Inovação tecnológica na assistência pré-natal¿, e faz parte do projeto guarda-chuva ¿mHealth para promoção de saúde da mulher: inovação tecnológica para melhoria da qualidade da assistência pré-natal¿ aprovado pelo Comitê de Ética da UNIFOR sob o parecer nº1.666.807. A partir do formulário de validação do aplicativo com as gestantes, obteve-se o Índice de Validação do Conteúdo (IVC) geral de 0,90, considerando-se elevado o índice de concordância por parte das gestantes, atestando a validade do aplicativo nos quesitos, ¿objetivos¿, ¿estrutura e apresentação¿ e ¿relevância¿. As opiniões das usuárias captadas por meio da entrevista semiestruturada originaram três temáticas de análise, quais sejam: ¿Significados atribuídos ao aplicativo pelas gestantes¿, ¿pontos positivos¿ e ¿pontos negativos e sugestões de melhoria¿. Ambas as avaliações convergiram em vários aspectos, constatando a relevância do aplicativo no contexto da saúde gestacional, destacando as motivações das gestantes para o uso do aplicativo; o potencial promotor de mudanças comportamentais oferecido pela a ferramenta; o empoderamento das usuárias para a adoção de novas condutas. Acredita-se que o GestAção possa ser amplamente utilizado para aprimorar as estratégias voltadas à promoção da saúde materno-infantil e que seus desdobramentos poderão favorecer a continuidade e o fortalecimento das políticas públicas e ações em prol da saúde pré-natal. |