Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Laurineide de Fatima Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121140
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Resumo: |
Introdução. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) continua sendo um importante problema de saúde a nível mundial, embora, os avanços nas ações e protocolos relacionados ao tratamento, prevenção e controle, venham permitindo maior longevidade as pessoas que vivem com HIV (PVHIV) em todo mundo. Nessa perspectiva, enquanto a ciência trabalha em busca da cura para o HIV, avanços importantes no tratamento com uso das terapias antirretrovirais (TARV), progridem para subsidiar meios e proporcionar melhor qualidade de vida. As TARVs vem sendo utilizadas amplamente. Permitindo uma mudança de perfil da infecção, migrando de uma doença de característica mortal, a comportamento de uma doença crônica, passível de acompanhamento e tratamento, proporcionando assim maior longevidade as pessoas que vivem com HIV. Contudo, estudos mostram, que a migração de perfil da infecção pelo HIV para uma doença crônica, traz consigo complicações inerentes a esta, especialmente quando associados as mudanças comportamentais oriundas dos hábitos de vida não saudáveis, sedentarismo, álcool e fumo e uso de TARV. Essas complicações, podem contribuir para desenvolvimento de comorbidades que afetam a população em geral e associadas ao envelhecimento, como as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dentre estas, hipertensão, diabetes, doenças isquêmicas cardíacas e cérebro vasculares, obesidade bem como distúrbios metabólicos. Objetivo. Esse estudo objetiva analisar os fatores de risco para síndrome metabólica em pacientes HIV/Aids acompanhados em um ambulatório especializado. Metodologia. Trata-se de um estudo transversal, realizado em um ambulatório de atendimento especializado em Fortaleza-CE, no período de junho de 2016 a novembro de 2017. Resultados. Foram avaliados 201 pacientes cadastrados, com diagnóstico de HIV, faixa etária a partir de 18 anos, de ambos os sexos, sem distinção de raça, condição social e estilo comportamental, fazendo uso ou não de terapia Anti retroviral (TARV). O sexo masculino foi o predominante 87,1%, com com idade média de 36,8 anos. não tabagistas (41,3%), etilistas (67,7%), sedentários (73,1%), e tempo mediano de diagnóstico de 3.7 anos. A terapia antirretroviral era utilizada por 82,6%, com tempo de tratamento de 2.2 anos. Na avaliação da Síndrome Metabólica, 16,7% tinham obesidade abdominal, 40,2% hipertrigliceridemia, 68,6% hipocolesterolemia(Baixo HDL) , 28,9% detinham pressão elevada, 8,2% hiperglicemia e 22,2% tinham diagnóstico da Síndrome. Conclusão. Identificou-se, 22,2% possuíam três ou mais destas variáveis alteradas, tendo o diagnóstico de Síndrome metabólica. Como Fatores Preditores para Síndrome Metabólica: Idade dos participantes (>50 anos), Tabagismo, Sedentarismo, Índice de Massa Corporal e Obesidade. Nesse contexto, a identificação de fatores de risco modificáveis, marcadores biológicos ou clínicos, além de escores de risco, poderão representar ferramentas valiosas para a adequada abordagem desse novo desafio na saúde coletiva. |