Desfechos clínicos e prognóstico dos pacientes com leucemia mieloide aguda submetidos a quimioterapia: seguimento em 05 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Albuquerque, Kaira Mara Cordeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127774
Resumo: A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é a doença onco-hematológica mais incidente do grupo das leucemias correspondendo a 10.600 novos casos ao ano (INCA, 2020). Objetivo: estudar os dados sobre o perfil clínico-epidemiológico, fatores de risco associados à doença e seus desfechos clínicos. Identificar as principais causas de morbimortalidade e fatores prognósticos dos pacientes num seguimento de até cinco anos. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo que avaliou 222 pacientes diagnosticados com LMA nos maiores centros de hematologia do estado do Ceará: Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) e Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC); o prognóstico e os desfechos clínicos num período de até 5 anos. Resultados: A idade média ao diagnóstico foi de 44,1 anos (+-16 anos), com prevalência feminina de 1,31:1. Não foram encontrados fatores de risco adicionais associados ao desenvolvimento da LMA, exceto pela avaliação citogenética já muito bem estabelecida. A taxa de sobrevida global foi de 39,4% em 05 anos, com diferença de sobrevida de 40% nos pacientes abaixo de 65 anos e 27% nos acima de 65 anos. As principais causas de óbito foram a progressão da doença em 37,72% (n = 84) e sepse em 31,58% (n=70) dos pacientes. Conclusão: O desfecho clínico dos pacientes com LMA no Ceará em adultos jovens foi de 39,4% num seguimento de até 05 anos. A progressão da doença e infecção foram as principais causas de óbito. Os pacientes tiveram maior acesso aos exames de diagnóstico de citometria de fluxo e cariótipo em relação aos dados nacionais. Pacientes jovens tiveram melhor curva de sobrevida em relação aos acima de 65 anos e pacientes com risco citogenético favorável tiveram melhor prognóstico dos que os com risco intermediário e desfavoráveis. Palavras-chave: leucemia mieloide aguda; prognóstico; desfecho clínico; leucemia; sobrevida.