Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Nayana Michelle Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/126708
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Resumo: |
A escolaridade é vista na sociedade como possibilidade de mobilidade social, pois há evidências em pesquisadas que confirmam que pelos anos dedicados aos estudos, somos capazes de ascender socialmente. O mercado de trabalho e o senso comum reafirmam que ter um diploma de ensino superior é projetar-se no concorrido mundo do trabalho, porém as altas taxas de desemprego e a recessão, que mais afetam a juventude, vão na contramão da ideia principal. Assim, essa pesquisa foi direcionada aos aspectos simbólicos dessa questão, sendo construídos pelas vivências psicossociais dos jovens e analisados pela Teoria das Representações Sociais (TRS). Ressalta-se, portanto, a importância desse estudo, para ampliar as perspectivas cientificas encontradas sobre as representações sociais dos universitários, como também o diferencial através dos jovens que não estão na universidade e suas perspectivas. Com isso, objetivamos analisar as representações sociais sobre a formação universitária. Para conhecer os motivos que levam os jovens a universidade, foi aplicado o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e entrevistas on-line. Participaram do Estudo I 168 pessoas entre 18 e 25 anos, que estivessem ou não em um curso superior, para revelar seus perfis e opiniões sobre o tema. As palavras obtidas no TALP foram transcritas e analisadas pelo software IRAMUTEQ e as frases interpretadas pela análise de conteúdo. No Estudo II, participaram oito universitários e o critério de inclusão era estar na graduação em alguma IES do Ceará e ter participado do estudo anterior. As narrativas coletadas nas entrevistas on-line, formaram um conjunto de sentidos que foram interpretados pela TRS para conhecer as escolhas, motivos e vivências que os levaram a ser universitários. Para o grupo dos não universitários, as principais razões que os impediram de dar continuidade aos estudos foram as necessidades de sustento e sobrevivência, afastando-os do acesso à universidade. Contudo, o desejo de estudar foi destacado nas frases e confirmaram a ideia de que a graduação é meio para a mobilidade social. Já no grupo dos universitários, as representações sociais sobre o ensino superior estiveram pautadas em atender as demandas do mundo do trabalho, atravessadas pela ordem familiar e social em que estão inseridos e mesmo questionando sobre a efetividade das exigências impostas, acreditam que o diploma os projeta satisfatoriamente. Conclui-se que o ensino superior, é uma via privilegiada para a ancoragem de representações sociais sobre a trajetória profissional e embora existam contradições entre os fatores sociais, que validam a importância da formação universitária junto a realidade de mercado, eles continuam alimentando essa demanda. Palavras-chave: Representação Social. Universitários. Mercado de trabalho. Profissões. |