Análise do atendimento da gestante infectada pelo HIV, em unidade de referência de Fortaleza - CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bezerra, Adriane Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/88736
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do atendimento prestado às gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), numa maternidade de referência de Fortaleza, CE, em relação às recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde para a prevenção da transmissão vertical do HIV. Estudo do tipo quantitativo retrospectivo, descritivo, documental, realizado através da coleta dos dados no Núcleo de Epidemiologia do Hospital Distrital Gonzaguinha de Messejana (NUHEP), referência desde 2005, a partir da criação do Serviço de Atendimento Especializado em DST/HIV/Aids. Inicialmente ocorreu a identificação das gestantes infectadas pelo HIV que foram devidamente notificadas no NUHEP, e posteriormente o preenchimento do instrumento da coleta de dados baseado na ficha de notificação. No período estipulado para o estudo foram notificadas 150 gestantes infectadas pelo HIV. A análise dos dados foi realizada através do programa SPSS versão 15.0. A média da idade das gestantes em anos foram 26,77 (DP ± 5,84), variando entre 13 e 41 anos. Observou-se um aumento no número de gestantes infectadas pelo HIV no período avaliado, a faixa etária mais encontrada foi a de 20 a 29 anos, a realização da profilaxia no pré-natal com o uso de anti-retrovirais ocorreu em 86,3% dos casos, um percentual de uso semelhante ao do estudo realizado cinco anos antes no município. Foi verificado que 79,5% das gestantes foram submetidas ao uso profilático de anti-retrovirais na gestação, ao uso de AZT no momento do parto e de AZT no recém-nascido. Os dados encontrados no estudo, apesar das limitações metodológicas, mostram que para se garantir a redução da TV do HIV no país, mais do que novas recomendações específicas, faz-se necessário o cumprimento de todas as medidas já preconizadas pelo MS, atualmente não operacionalizadas na sua integralidade. Observou-se a necessidade de reformulações na ficha de notificação visando adequação às normas do MS.