Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Luiza Maria Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/88546
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Resumo: |
Este trabalho volta-se para a temática da produção de subjetividades, considerando o contexto específico das políticas e práticas de saúde na "luta contra a AIDS", em suas duas últimas décadas, no Brasil. Delimita a "luta contra a AIDS" em suas estratégias e táticas (políticas e práticas) de controle dos indivíduos, definidas nos embates entre organizações internacionais e nacionais - governamentais e civis - e as respostas a esse controle, empreendidas por indivíduos aos quais se dirige tal controle. Aponta-se as relações de poder e saber na estratégia de defesa dos Direitos Humanos e na estratégia de vigilância epidemiológica, sustentadas no discurso médico-jurídico, em seu caráter de normalização e em seus efeitos constituintes de corpos produtivos e reprodutivos, como modos de objetivação, sujeição ou subjetivação destes. Coloca-se em questão o estatuto do sujeito "aidético" e do sujeito "sorodiscordante", pela consideração das forças de resistência a tais modos de subjetivação, que recusam e ignoram as multiplicidades, as singularidades genuínas em nome de abstrações ideológicas e/ou científicas ao forjarem uma identidade "aidética" e "sorodiscordante". Percebe-se que a discriminação do doente de AIDS já é um efeito do cruzamento dos saberes médico e jurídico num complexo médico-jurídico de gestão do risco e da vulnerabilidade, tornado possível pelo espaço de indiscernibilidade entre o indivíduo perigoso e o sujeito de direito. Por fim, ao entender que a luta contra a discriminação do doente de AIDS tem sido travada no campo das representações, ao passo que a própria discriminação já é efeito de relações de poder-saber na arena da "luta contra a AIDS", pergunta-se por novas estratégias e táticas de resistência ao biopoder em sua sujeição dos corpos. |