O adoecer na esclerose múltipla: escutando mulheres à luz da psicanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cavalcante, Kalina Galvão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/97163
Resumo: RESUMO A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e parcialmente debilitante, que afeta adultos jovens e, com maior frequência, mulheres. Pela complexidade que envolve a patologia, de acometimento súbito, e que poderá envolver sérios prejuízos à vida do sujeito, indagações foram suscitadas diante da escuta no cotidiano da prática clínica com essas mulheres, acerca das transfigurações subjetivas que revelam a vulnerabilidade psíquica e corpórea. A dissertação em questão propõe investigar as implicações subjetivas diante do processo de adoecimento da mulher com esclerose múltipla, apreendendo as ressignificações da experiência da corporeidade a partir das implicações do sujeito em seu sofrimento. O corpo que é objeto da psicanálise ultrapassa o somático e constitui um todo em funcionamento coerente com a história do sujeito, inserido na linguagem, na memória, na significação e na representação. Para esse percurso, foram utilizados dois relatos de casos clínicos que evocaram a teorização, pautada no referencial psicanalítico, sobre questões do corpo, demarcando a necessidade de uma clínica a partir de uma ?outra cena?, que ultrapasse a dimensão biomédica do fenômeno de adoecimento. Cada sujeito imprime em seu adoecer as marcas de sua singularidade, na qual se acha presente uma demanda de reorganização, muitas vezes, restrita ao plano biológico, mas que pode expressar exigências que incluem planos subjetivos e sociais. Atentamo-nos também para a carência de políticas de saúde pública, educação e promoção em saúde, que atendam a demanda para a necessidade de se pensarem novas formas de atuação diante das doenças degenerativas. Palavras-chave: Esclerose múltipla. Adoecimento. Subjetividade. Psicanálise. Psicologia da Saúde.