Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caminha Neto, Carlos de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/110976
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Resumo: |
Recentemente a humanidade atravessou um marco importante em sua história com a constatação de que a maioria da sua população agora se concentra nas grandes cidades. Essa concentração populacional é capaz de potencializar o crescimento de indicadores positivos como inovação, produção de novas patentes e empregos supercriativos, porém potencializa a propagação de doenças e a ocorrência de crimes. Diante da constatação de que as taxas de crimes crescem ano após ano em muitos desses grandes centros urbanos, buscou-se compreender a dinâmica do crime dentro de uma cidade. Foi investigada a incidência de crimes contra o patrimônio, tanto em função de população residente quanto em função de população flutuante, em aglomerados de população dentro de uma grande metrópole brasileira. Foi encontrada uma relevante relação alométrica, mas que só pôde ser observada entre o crimes contra o patrimônio e população flutuante. Mais precisamente, a evidência de um comportamento alométrico superlinear indica que um número desproporcional de crimes ocorre em regiões onde o fluxo de pessoas é maior. Também foi descoberto que o número de chamadas à polícia por perturbação de sossego alheio é correlacionado, também de forma superlinear, com a população residente. Esta tese levanta a interessante possibilidade de que a superlinearidade observada em estudos anteriores [Bettencourt et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 104, 7301 (2007) e Melo et al., Sci. Rep. 4, 6239 (2014)] para crimes sérios em função de população, em escala de cidade, pode ter origem na mobilidade humana, e não na presença de residentes como se pensava. Esse achado foi a motivação para a codificação de um framework, que apoia a análise de dados de população e crime para que sejam propostas divisões de cidade que permitam a alocação de policiais por estatísticas de população flutuante e residente. Palavras-chave: Alometria, Crime, População |