Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Melo, Eduardo Vidal de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/95302
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo humanizar o serviço de reabilitação clínica de crianças com diagnóstico de paralisia cerebral, através da inserção de detalhes subjetivos e da essência humana dessa criança no contexto clínico. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada na antropologia interpretativa. Realizada de março/2010 a outubro/2011 num Centro de Reabilitação em Fortaleza-CE, Brasil. Foram 16 informantes-chaves (8 fisioterapeutas e 8 familiares). Utilizaram-se métodos incluindo a entrevista etnográfica, narração e a observação-participante. Novas técnicas ?retrato falante? e ?álbum familiar de fotos falante? foram criadas pelos autores. Os dados foram interpretados sob o pano de fundo teórico da Antropologia Médica e Saúde Coletiva. Resultados revelaram que os fisioterapeutas se concentram na patologia e nas características física, devido a sua formação tecnicista, já os familiares são capazes de perceber e descrever a personalidade das crianças e, também, mostraram-se capazes de compreender a forma de comunicação não-verbal usada por elas. Para inserir informações essenciais sobre o paciente, como pessoa, na avaliação clínica do profissional, criou-se uma tecnologia leve, ?o prontuário personalizado.? O engajamento da família na construção destas técnicas ativas, empodera o sujeito. Argumenta-se para uma mudança de paradigma da ?Medicina Centrada no Paciente? para um ?Cuidado Centrado na Pessoa.? O desafio é enxergar a essência humana da criança com paralisia cerebral através da compreensão de sua comunicação sutil, desvelando sua condição de pessoa (personhood). Essas chaves conceituais e metodológicas inovadoras prometem humanizar a relação terapêutica no serviço de reabilitação neurológica e avançar com a promoção humana no Nordeste brasileiro. |