Mulher e política: a experiência vivida de mulheres no exercício do poder político

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fernandes, Juliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/97324
Resumo: A evolução da emancipação da mulher se insere num ato coletivo de ousadia, declarando o rompimento das fronteiras do poder da mulher no espaço privado para uma visibilidade no espaço público. Diante das transformações socioculturais, que não somente o Ceará, mas todo o mundo vivencia, este trabalho se refere ao debate acerca das transformações das relações de gênero e dos movimentos de mulheres pelos assuntos da política. Neste sentido, são enfatizadas as condições de existência, considerando que as expressões subjetivas se constroem no cenário sociocultural do sujeito. Meu objetivo foi compreendercomo as mulheres reconhecidamente afrontadas pela lógica do patriarcado, hoje, atravésde uma longa trajetória de luta histórica, exercem o poder político, se empoderando dedireitos e de habilidades técnicas até então consideradas funções do masculino. Para tanto,realizei uma entrevista semi-estruturada com nove mulheres em exercício de cargos políticos e utilizei o método fenomenológico crítico para a realização da análise dos dados. As temáticas que emergiram foram: Ser Mulher na Política; Multifunções da Mulher; A Compreensão da Política; O Exercício do Poder Político; e Gênero e Política. As análises dessas temáticas tendem a mostrar dois processos coexistentes: a reprodução e a ruptura com o discurso do patriarcado. Neste sentido, mesmo que de forma gradual, percebe-se que o poder feminino tende a se distanciar dos processos de naturalização biologicista, se instituindo e causando o desarranjo sistemático do patriarcado nas relações sexuais e sociais. Esse fenômeno, por sua vez, possibilita novas formas de subjetivação da mulher, a partir da expressão da subjetividade em novos campos da presença. Palavras-chave: Mulher, Poder, Política, Subjetividade e Fenomenologia.