Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moura, Antonia Cláudia Nascimento de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129085
|
Resumo: |
Introdução: Até 70% das sessões de hemodiálise intermitente (HDI) em pacientes críticos são complicadas pela instabilidade hemodinâmica. Embora várias características clínicas tenham sido associadas à instabilidade hemodinâmica durante a HDI, a capacidade discriminatória de predizer tais eventos durante a sessão de HDI é menos definida. No presente estudo objetivamos analisar os biomarcadores relacionados ao endotélio coletados antes da sessão de HDI e sua capacidade de predizer instabilidade hemodinâmica relacionada à HDI em pacientes críticos. Métodos: Neste estudo observacional prospectivo, recrutamos pacientes adultos criticamente doentes com lesão renal aguda que necessitaram de remoção de fluidos com HDI. Fizemos uma triagem diária para sessões de HDI em cada paciente incluído. Trinta minutos antes de cada sessão de HDI, cada paciente teve uma coleta de sangue de 5 ml para dosagem de biomarcadores endoteliais - proteína de adesão celular vascular-1 (VCAM-1), angiopoietina-1 e 2 (AGPT 1 e AGPT2) e syndecan-1. A instabilidade hemodinâmica durante a HDI foi o desfecho principal. As análises foram ajustadas para variáveis já sabidamente associadas à instabilidade hemodinâmica durante a HDI. Resultados: Syndecan-1 foi o único biomarcador relacionado ao endotélio independentemente associado à instabilidade hemodinâmica. A precisão do syndecan-1 para prever a instabilidade hemodinâmica durante a HDI foi moderada (área sob a curva característica de operação do receptor, de 0,78 - 95% CI 0,68-0,89). A adição de syndecan-1 melhorou a capacidade de discriminação de um modelo clínico de 0,67 para 0,82 (P < 0,001) e melhorou a previsão de risco, medida pela melhoria da reclassificação líquida. Conclusão: Syndecan-1 está associado à instabilidade hemodinâmica durante a HDI em pacientes críticos. Pode ser útil identificar pacientes com risco aumentado para tais eventos e sugerir que o desarranjo do glicocálix endotelial esteja envolvido na fisiopatologia da instabilidade hemodinâmica relacionada à HDI. Palavras-chave: lesão renal aguda; glicocálix; biomarcadores; syndecan-1. |