Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, George Lacerda de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/115071
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Resumo: |
Introdução: A hipovitaminose D já é considerada um problema de saúde pública mundial, em diversas populações e faixas etárias. Um status sérico de insuficiência de vitamina D vem sendo proposto como um fator de risco para diversas doenças, sendo associado com a incidência, progressão e gravidade destas, incluindo a asma. A incidência de asma, ao longo dos anos, vem aumentando acentuadamente, e, hoje, estima-se que afete mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de crescentes, ainda existem poucas pesquisas com avaliação direta do papel da vitamina D na asma, principalmente na faixa pediátrica. Objetivo: Analisar a relação entre os níveis séricos da vitamina D e asma, na infância e adolescência. Metodologia: Estudo caso-controle, realizado em ambulatório de pneumologia infantil e de cirurgia geral de um hospital terciário pediátrico. Resultados: Foram avaliados 159 crianças e adolescentes, sendo 92 com asma e 67 crianças saudáveis (grupo controle). Há uma apreciável ocorrência de hipovitaminose D em crianças e adolescentes asmáticos e não-asmáticos, com leve predomínio no grupo composto de asmáticos, mas sem diferença estatisticamente significativa (p= 0,6626). Observou-se que indivíduos asmáticos com rinite alérgica tinham 4 vezes mais chances de ter hipovitaminose D (OR=4,12) quando comparados com indivíduos asmáticos sem relato de rinite alérgica (p=0,027). Houve ainda uma associação em crianças asmáticas obesas e em uso de corticoterapia inalada com hipovitaminose D, porém sem significância estatística (OR=2,87 e 1,05, respectivamente). A ocorrência de hipovitaminose D em crianças e adolescentes em geral é relativamente alta, mas sem diferença do grupo de asmático. O principal fator de risco encontrado para asmáticos com hipovitaminose D foi a associação com rinite alérgica. Conclusão: Conhecer melhor essa enfermidade é importante para diminuir as lacunas sobre a sua relação com as doenças crônicas na infância, como asma, e assim desenvolver estratégias efetivas de controle e tratamento. Palavras-chave: Vitamina D; Asma; Crianças; Adolescentes. |