Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Facundo, Sue Helem Bezerra Cavalcante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109602
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Resumo: |
Apesar dos avanços tecnológicos para o processo de comunicação em saúde, ainda não há uma implantação e implementação eficiente no cuidado pré-natal. Teve-se por objetivo identificar as tecnologias de comunicação utilizadas por enfermeiros no pré-natal da Atenção Primária à Saúde. Estudo transversal, analítico e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 97 enfermeiros e 84 gestantes da Atenção Primária à Saúde, em 27 Unidades de Atenção Primária à Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde VI, em Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu no período de julho a novembro de 2016, utilizando questionário com os enfermeiros e entrevista semiestruturada para as gestantes. Os dados foram armazenados e organizados no Excel e processados pelo Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza pelo Parecer de Nº 189.251. Quanto aos enfermeiros, 93,8% eram do sexo feminino, com média de idade de 41,7±8,3 anos, 68% casados, 74,2% católicos, pós-graduados (71,3%) e aproximadamente exercendo a profissão há cerca de 15,7 ±7,4 anos. Atendem cerca de 23,6 ±12,2 gestantes, em que muitas não são acompanhadas pelo agente comunitário de saúde. A maioria não havia sido capacitada nas tecnologias implantadas na unidade e, além do SISPRENATAL e do prontuário eletrônico, elas ainda criavam outras planilhas de acompanhamento das gestantes. Não havia uma maneira padronizada para os encaminhamentos das gestantes e elas não eram contrarreferenciadas. As tecnologias mais utilizadas para facilitar as orientações eram por meio de álbum seriado e panfletos, disponibilizados principalmente pela Prefeitura. Em relação às gestantes, tinham em média 24,5 ± 6,4 anos e 1,0 ±1,3 filho, a maioria tinha o Ensino Fundamental incompleto, eram casadas e principalmente católicas ou protestantes. Começaram o pré-natal no primeiro trimestre (61,9%) e tinham em média 5,8 ±2,2 consultas de pré-natal realizadas. As gestantes perceberam que os enfermeiros anotavam as ações da consulta no prontuário e no cartão/caderneta. Consideraram importante ter o cartão/caderneta, mas o número do SISPRENATAL não estava registrado em sua maioria e elas não foram informadas da necessidade dele. As gestantes sugeriram formação de grupos ou palestras para elas e o uso de audiovisuais nas orientações. Observou-se que os enfermeiros utilizam basicamente as tecnologias propostas pelo Ministério da Saúde e disponibilizados pela Prefeitura, essencialmente panfletos e álbum seriado. São poucos os enfermeiros capacitados para as tecnologias e, quando o são, a formação já ocorreu há muitos anos. Para os enfermeiros, as tecnologias utilizadas no processo de comunicação melhoram a qualidade do cuidado por meio da otimização do tempo, dos registros do cuidado prestado, da praticidade, do entendimento, da interação e do empoderamento das gestantes. Conclui-se terem significância as tecnologias envolvidas no processo de comunicação da atenção à saúde da gestante, em que as mais utilizadas foram o prontuário e caderneta ou cartão da gestante e uma minoria enfatizou o uso do álbum seriado e panfletos. |