Avaliação da saúde bucal em comunidades remanescentes de quilombos no semiárido piauiense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sousa, Izabella Neiva de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125384
Resumo: Introdução: As comunidades remanescentes de quilombos são formadas em sua essência por negros, comumente afastadas da área urbana e encontram-se em situação de vulnerabilidade social. O acesso à saúde não é contemplado em sua totalidade e essa população está mais sujeita à incidência de doenças e agravos à saúde, incluindo a saúde bucal. Objetivo: Estimar a prevalência dos problemas de saúde bucal em comunidades quilombolas no semiárido piauiense. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa, com 58 adultos e idosos em duas Comunidades quilombolas do município de Paquetá ¿ PI, entre janeiro e março de 2020. Os dados foram coletados por meio de questionários semiestruturados contendo dados sociodemográficos e da condição de saúde bucal, Indicador Comunitário de Saúde Bucal e exame de PSR, analisados pelo software SPSS e teste Qui- Quadrado. Resultados: A média de idade foi de 45,3 anos, casados (65,5%), sexo feminino (65,5%), não aposentados (82,8%), sem renda fixa (53,4%), agricultores (81,0%), primeiro grau incompleto (39,7%). Acham sua saúde razoável (74,1%), no último ano a sua saúde estava igual (43,1%), tiveram problemas de visão (58,6%) e não tomavam medicamentos (60,3%). A maioria tinha 20 ou mais dentes (72,4%), cárie (84,5%), tártaro (62,1%), três ou mais cáries (56,9%), sem raiz residual (81,0%), gengivas não inflamadas (56,9%), sem agravo dos tecidos moles (98,3%), 48,3% necessitam de prótese superior e 67,2% necessitam de prótese inferior. Possuem escova de dente, utilizam creme dental e boa higiene oral. Apenas 15 (25,9 %) visitaram o dentista no último ano e 60% foi por emergência odontológica. A condição periodontal geral indicou saúde periodontal. A saúde periodontal esteve associada ao uso de medicamentos (p=0,046). Conclusão: Conclui-se que as comunidades quilombolas avaliadas possuem saúde bucal, com boa saúde dentária e periodontal.