Institucionalização de um modelo de gestão e mudança estratégica em uma empresa brasileira de varejo durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araujo, Jeferson de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129299
Resumo: A competitividade das organizações depende essencialmente da mudança, principalmente considerando-se o ambiente de rápidas e constantes mudanças do ambiente de negócios. Estar atento à evolução dos mercados é essencial para a definição de estratégias competitivas visando a vantagem competitiva. Nesse contexto, o objetivo geral desta dissertação é analisar o processo de institucionalização de um modelo de gestão e o processo de mudança estratégica em uma empresa de varejo brasileira, na medida em que os fenômenos estudados se apresentam em um contexto de pandemia aliado ao rápido crescimento do comércio eletrônico. Para isso, foram desenvolvidos dois artigos. No primeiro, avaliou-se o processo de institucionalização de um modelo de gestão a partir das dimensões institucionais propostas por Burns e Scapens (2000): hábitos, rotinas, regras e instituições. No segundo artigo, analisou-se o processo de mudança estratégica da empresa na qual o modelo de gestão no contexto da pandemia COVID-19 foi o fator-chave analisado para a adaptação estratégica e busca/manutenção de vantagem competitiva. Para tal, utilizaram-se as variáveis presentes no modelo de Pettigrew (1987, 2013): contextos interno e externo, conteúdo e processo. Em ambos os artigos, a metodologia empregada foi a de estudo de caso, utilizando-se a triangulação de fontes de dados (entrevistas estruturadas, observação direta e análise documental). Na primeira pesquisa concluiu-se que o processo de institucionalização teve seus princípios institucionais codificados e institucionalizados, indicando que o novo modelo de gestão da empresa é favorável ao desempenho satisfatório das atividades de gestão na visão dos gerentes e da alta gestão da companhia. No entanto, o número relevante de comentários sobre a desburocratização do novo modelo de gestão preocupa: uma vez que o modelo de Burns e Scapens (2000) visa colocar em prática rotinas, hábitos e regras, e a falta de burocracia nas atividades de implementação pode retardar o processo de institucionalização do modelo de gestão da empresa, gerando assim a ausência de organização, poder e controle. A segunda pesquisa mostra que mesmo com a transformação econômica ocorrida no País devido à pandemia da COVID-19, a empresa conseguiu, de maneira rápida, reinventar-se, aperfeiçoando a experiência de compra do cliente e, com isso, materializar suas ações de mudança estratégica. Contudo, algumas limitações quanto à operacionalização das ferramentas vinculadas à estratégia de transformação digital da companhia revelaram a necessidade de aperfeiçoamento das ações estruturais para a viabilização da transformação digital. Palavras-chave: Administração estratégica. Teoria Institucional. Institucionalização. Mudança estratégica. Modelos de gestão. COVID-19.