Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Geleilate, José Mauricio Galli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/93818
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Resumo: |
A posição privilegiada dos bancos brasileiros diante da crise do subprime junto com a robustez do mercado e da indústria bancária brasileira criaram novas e importantes oportunidades de crescimento no mercado externo. A inserção dos bancos brasileiros no rol de players internacionais torna-se um fenômeno interessante a ser estudado, uma vez que o desenvolvimento da indústria bancária de um país possui fortes correlações com o desenvolvimento do próprio país em geral, e também pela carência de estudos do tipo in out no ramo bancário nacional. Neste contexto, esta pesquisa procura responder por que e como os bancos brasileiros se internacionalizam . Adicionalmente, esta pesquisa objetiva também contextualizar o ambiente competitivo, verificar a adequação do processo de internacionalização dos bancos brasileiros às proposições teóricas formuladas e conceitualizações existentes e calcular o grau de internacionalização dos bancos já internacionalizados. A população do estudo consistiu de todas as instituições bancárias listadas oficialmente no site do Banco Central, totalizando 177, que após a observação dos critérios do fenômeno de internacionalização resultaram em três instituições: Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco. A partir daí o método de investigação adotado foi o qualitativo, tendo-se como processo de análise o estudo de caso múltiplo e como técnica a análise de conteúdo com o apoio do software Atlas/TI. Os resultados possibilitaram as seguintes conclusões: os bancos brasileiros iniciaram suas operações no exterior motivados pelo acompanhamento de seus clientes fora do país e aproveitaram as vantagens oferecidas pelos paraísos fiscais localizados na América Central e Caribe; quanto maior a distância geográfica e cultural, menor foi a forma de controle utilizada pelos bancos. As estratégias de internacionalização adotadas diferem para cada instituição. O Itaú Unibanco já possui uma atuação e experiência no mercado latino maior, enquanto os interesses do Banco do Brasil pelo mercado latino-americano são mais recentes. Já o Bradesco tem priorizado acompanhar internacionalmente seus clientes corporativos com foco na área de investimentos. O cálculo do grau de internacionalização baseado no modelo de Sullivan (1994) evidenciou que o Itaú Unibanco apresentou melhor desempenho (1,10) do que o Banco do Brasil (0,83) e do que o Bradesco (0,79 ), principalmente por ser o Itaú Unibanco a instituição com maior quantidade de subsidiárias no exterior, tendo maior experiência internacional, maior lucratividade e possuir a maior quantidade de funcionários no exterior. |