Estado de exceção e legitimação da constituição e da política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Cícero Waldemir Vital da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124019
Resumo: Por meio da análise da história, pode-se demonstrar que a democracia não costuma ser o modelo preferido pelos detentores do Poder, sendo estabelecida, frequentemente, apenas por meio de constantes e perenes disputas entre dominadores e dominados que, em certos casos, não implicam, sequer, na sua plena implementação. Na verdade, com o suposto intuito de concretizá-la, efetivamente, vale-se, habitualmente, de princípios antagônicos, tais como os inerentes ao estado de exceção que passa a ser compreendido como a única alternativa capaz de manter a paz social (acobertando-se sob o véu de uma suposta manutenção do molde democrático). No caso brasileiro, essa situação de excepcionalidade vem sendo realizada às expensas da relativização dos direitos e garantias petrificadas na Constituição garantista de 1988, o que vem gerando uma crise no neoconstitucionalismo. Tal ação não ocorre por meios coativos, mas de forma sutil e gradativa (às vezes nem tanto) por meio da influência desproporcional e não republicana da política no Direito, tornando a própria Constituição um instrumento legitimador do Estado de Exceção. Palavras-chave: Direito. Democracia. Estado de Exceção. Garantismo. Constituição. Política.