Efeito preventivo de infiltrante resinoso no processo erosivo-abrasivo em dentina desproteinizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Albuquerque, Ana Theresa Queiroz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/117548
Resumo: A prevalência da cárie dentária reduziu ao passar dos anos e houve um aumento nos tratamentos restauradores de lesões não cariosas. A presença de ácidos na cavidade bucal é o principal fator etiológico da erosão dentária, podendo ser devido a hábitos alimentares como também por doenças sistêmicas. Outra lesão comumente diagnosticada é a abrasão causada através do desgaste por causa da técnica de escovação. O uso de agentes infiltrantes resinosos vem sendo utilizado na abordagem da odontologia preventiva em casos de lesões iniciais cariosas de esmalte, inibindo a progressão, podendo este material ser uma alternativa para prevenção ou paralisação de lesões iniciais de erosão dentária, porém, não há estudos suficientes realizados a nível de dentina. Esse estudo teve como objetivo verificar a ação preventiva do agente infiltrante resinoso em erosão/abrasão a nível de dentina. Blocos de dentinas foram confeccionados, divididos em 3 grupos (n=15) e submetidos a ciclos de. O grupo 1 (AC-ácido cítrico) não recebeu tratamento, os grupos 2 (ACI-ácido cítrico e infiltrante) e 3 (ACDI ácido cítrico, desproteinização e infiltrante) receberam tratamento com agente infiltrante e apenas o 3 (ACDI) recebeu desproteinização prévia ao uso do infiltrante. O ciclo de erosão/abrasão e remineralização constava de desmineralização com ácido cítrico por 60 segundos, lavagem com água destilada por 5 segundos, remineralização em saliva artificial por 60 minutos e abrasão através de escovação simulada com dentifrício com flúor. Os ciclos ocorreram 3 vezes ao dia, durante 5 dias para todos os grupos. Os valores da média e desvio padrão (DP) foram calculados por grupo. Os testes ANOVA e Tukey foram utilizados para comparação entre os grupos (p¿0,05). Para dois grupos houve perda de tecido mineralizado (AC e ACI) e para o grupo ACDI houve a formação de uma película protetora após 5 dias de ciclos de erosão/abrasão e remineralização. A perda de tecido observada nos grupos controle negativo (AC) e o com tratamento (ACI) não apresentaram diferença estatisticamente significante [p=0,063]. Entretanto, os grupos AC e ACI diferiram do grupo ACDI que foi desproteinizado seguido do tratamento (p<0,001). Quanto a presença da película do infiltrante após os ciclos de erosão/abrasão e remineralização, observou que no grupo ACI apenas 25% dos blocos apresentaram parcialmente a presença da película do infiltrante. Enquanto que no grupo ACDI, 80% dos blocos apresentaram a superfície tratada completamente recoberta com a película. Conclui-se que o uso de infiltrante resinoso é indicado como preventivo de lesões erosivas/abrasivas com desproteinização prévia, no entanto, mais estudos são necessários para explorar a sua eficácia na cavidade bucal.