Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Sandraneide Pinheiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127687
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Resumo: |
Objetivou-se analisar a abordagem do Diagnóstico de Enfermagem de MEDO com intervenção musical em pacientes com COVID-19 em uma Unidade de Pronto Atendimento. A pesquisa foi composta por duas fases: 1) Validação do Diagnóstico de Enfermagem de MEDO; 2) Pesquisa descritiva para avaliação do uso da música e sentimentos e emoções de pacientes com COVID-19.Participaram da pesquisa 21 enfermeiros dos 24 que atuam na Unidade de Pronto Atendimento em estudo. Foram selecionados pacientes com diagnóstico médico de COVID-19, faixa etária de 18 anos ou mais. Quanto a validação do Instrumento referente ao Diagnóstico de Enfermagem de MEDO da NANDA-I (2021-2023), foi seguida a seguinte metodologia apresentada por Fehring (1987); Fehring (1986) citado por Bergamasco, Rossi, Carvalho, Dalri (2004). Foram realizadas intervenções com uso de música e entrevistas com dez pacientes. A música foi escolhida pelo próprio paciente. Foram consideradas as premissas encontradas na Resolução 466/2012 e aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa. Dos 21 enfermeiros, 19 (90%) participantes eram do sexo feminino e dois (9,53) do sexo masculino. A média de idade encontrada foi de 38 anos, idade mínima de 32 anos e idade máxima de 49. Sobre o tempo de atuação que os enfermeiros estavam trabalhando na linha de frente com os pacientes com COVID, do total de amostra, 17 (80,95%) tinham de 13 a 20 meses nessa assistência. Os enfermeiros da Unidade de Pronto Atendimento, que desejaram participar espontaneamente, receberam um instrumento contendo as características definidoras do Diagnóstico de Enfermagem de MEDO. Após a formulação do Instrumento desenhado baseado nas características fisiológicas das características definidoras de MEDO (NANDAI, 2021-2023), observou-se que as características fisiológicas dispneia, pressão arterial aumentada, frequência cardíaca aumentada e frequência respiratória aumentada apresentaram média ponderada entre 0,50 e 0,77.Observou-se que as características comportamentais/emocionais a seguir: Agitação psicomotora; Autossegurança diminuída; Concentração na origem do medo; Estado de alerta aumentado; Expressa Medo; Expressa sentimento de alarme; Expressa Temor Intenso; Expressa Tensão e Nervosismo foram classificadas como menores por apresentarem média ponderada entre 0,50 e 0,79. Constatou-se que a única característica comportamental/emocional ¿apreensão¿ foi classificada como maior por apresentar média ponderada entre 0,79 e 1. Todos os dez pacientes relataram que gostaram de ouvir a música durante o internamento. Os pacientes relataram como se sentiram ao ouvir a música: Em paz 1 (10%); lembrou da família 4 (40%); lembrou da missa 1 (10%); lembrou dos filhos 1 (10%); lembrou das festas 3 (30%). Foram averiguados os sentimentos e emoções diante do internamento. Os relatos mostraram que os pacientes confiam no atendimento realizado na Unidade de Pronto atendimento. No entanto, o desejo de voltar para casa ficou também em destaque. Os relatos também mostraram o desejo dos pacientes de estarem com a família. Os resultados desta pesquisa podem contribuir para a adequada aplicação do Diagnóstico de Enfermagem de Medo nos pacientes com o diagnóstico médico de COVID, proporcionando, no momento da assistência do enfermeiro a esses pacientes, uma abordagem também emocional Descritores: COVID-19. Música. Medo. |