Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Semiramis Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/108697
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Resumo: |
O câncer de cabeça e pescoço é considerado um dos principais tumores que acometem as pessoas no Brasil e no mundo. As deficiências nutricionais, favorecida por fatores catabólicos secretados pelo próprio tumor, resultam em deficiências imunológicas que comprometem o prognóstico do paciente. Terapia nutricional enteral imunomoduladora tem mostrado benefício clínico no tratamento do câncer de cabeça e pescoço, pois pode modular favoravelmente a resposta imunitária e inflamatória. O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil bioquímico, celular e proteômico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos a terapia nutricional enteral imunomoduladora no pós-operatório. As avaliações foram realizadas em pacientes internados no Hospital Haroldo Juaçaba - Instituto do Câncer do Ceará, onde a imunomodulação ocorreu pelo período de 3 a 5 dias. A amostra foi na sua maioria do gênero masculino, desnutridos e idosos. As proteínas plasmáticas foram quantificadas e submetidas a eletroforese, cromatografia de afinidade para depleção de albumina e IgG, identificação e quantificação por espectrometria de massas. Os resultados obtidos mostraram que antes do uso da dieta imunomoduladora as proteínas amilóide A1 e A2 sérica e proteína C reativa, proteínas de fase aguda positivas no processo inflamatório, apresentaram nível de expressão aumentado no plasma dos pacientes e, após o uso de dieta imunomoduladora, o fator B do sistema complemento. Também foram identificadas seis proteínas que são utilizadas como marcadores tumorais: amilóide A sérica, plasmina, zinco alfa 2-glicoproteína, alfa 1 antiquimiotripsina, alfa 2-glicoproteína rica em leucina 1 e 2 e cadeia pesada de imunoglobulina M. Concluiu-se que a proteína com maior nível de expressão em resposta ao uso de terapia nutricional enteral imunomoduladora no pós-operatório foi o fator B do sistema complemento. Palavras chaves: Imunonutrição; câncer cabeça e pescoço; proteômica. |