Filme de galactomanana contendo mucilagem de palma forrageira no tratamento de queimaduras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gomes, Adília Moura de Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/128360
Resumo: A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, além de desempenhar uma função protetora contra a invasão de agentes estranhos, é também responsável pelas sensações corporais; tato, temperatura e dor, sendo essencial que esses mecanismos estejam preservados, pois eles atuam em defesa do organismo. As lesões causadas em decorrência de queimadura podem ser provenientes de acidentes por energia térmica, química ou elétrica, caracterizando-se como traumas que podem levar a uma destruição do tecido cutâneo em níveis diferenciados, a depender da severidade do incidente. O estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento de queimaduras por cobertura com filme desenvolvido a partir de galactomanana de caesalpinia pulcherrima + mucilagem de opuntia ficus indica. Estudo laboratorial/intervencionista com 36 camundongos da linhagem Swiss, divididos em 6 grupos, que foram submetidos à queimadura sob efeito de anestesia. Os grupos C1A, C2A e T1 receberam queimaduras de 6 segundos (segundo grau superficial). Já os grupos C1B, C2B e T2 receberam queimaduras de 9 segundos (segundo grau profundo). A partir da lesão formada, foram aplicados curativos convencionais nos grupos controle C1A, C1B, C2A e C2B enquanto que os grupos T1 e T2 receberam o tratamento com o filme. Os animais foram tratados e acompanhados durante 22 dias. No último dia foram eutanasiados para realização da retirada das peças, que foram encaminhadas para análise histológica. Na avaliação macroscópica foi possível perceber, especialmente no D9, uma evolução cicatricial maior nos grupos que receberam tratamento com o filme. Já o estudo microscópico não revelou significância estatística quando realizadas as análises. O filme apresentou boa aderência ao leito das feridas induzidas pelas queimaduras nos camundongos, interferindo macroscopicamente de forma positiva no processo cicatricial. Novos estudos são necessários para possibilitarem que seja um potencial curativo no tratamento dessa natureza. Palavras-chave: Pele. Queimadura. Lesão. Filme