Cirurgia cardíaca minimamente invasiva e transesternal: estudo comparativo da dor torácica no pós-operatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Juliana Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109467
Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar a intensidade da dor torácica entre pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular minimamente invasiva (MI) e transesternal (TE). Estudo exploratório, descritivo, prospectivo, quantitativo, realizado com 34 pacientes dos quais 17 foram submetidos a cirurgia MI (grupo MI) e 17 a abordagem TE (grupo TE). Os dados foram coletados de junho/2015 a junho/2016 por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, abordando dados sociodemográficos e clínicos, referentes ao diagnóstico do paciente, procedimento cirúrgico realizado e aspectos referentes à dor no pós-operatório (PO). Para a avaliação da dor reportada pelo paciente no PO da cirurgia foi utilizada a Escala Visual Numérica da Dor. Os dados foram organizados no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, sendo a média de idade, no grupo TE, de 47,6 ± 15,1 e 40,1 ± 13,9 no grupo MI. A cardiopatia valvar mitral tipo insuficiência foi um dos principais diagnósticos identificados, com 58,8% dos pacientes de grupo TE e 35,3% do MI, seguido da comunicação interatrial tipo óstio secundário, com 23,5% no grupo TE e 35,3% no MI. Quanto ao tipo de cirurgia predominou a troca valvar mitral com 41,2% do grupo TE e 47,1% no MI. Não houve diferença estatística entre os tempos de circulação extracorpórea (CEC) e clampeamento aórtico. O tempo cirúrgico teve média em minutos de 194,7 ± 60 no grupo TE sendo maior no grupo MI com 251, ± 52,3 (p= 0,006). A média de permanência em unidade de terapia intensiva (UTI) e de internamento hospitalar pós-cirurgia foi superior no grupo TE. A intensidade da dor torácica no 3º e 7º dia PO foi de 5,3 ± 2 e 4,8 ± 2,2 no grupo TE, respectivamente, e no grupo MI foi de 3 ± 1,6 e 1,2 ± 1,3, respectivamente (p=0,001). Quanto a localização da dor, na cirurgia TE, a região esternal superior, a esternal inferior e a escapular direita foram as áreas com maior incidência; na cirurgia MI foi a região submamária, seguida da escapular esquerda e da periareolar, respectivamente. Com base nesses achados, pode-se afirmar que a cirurgia MI causou menor intensidade de dor no PO quando comparada a cirurgia TE. Palavras-chave: Dor pós-operatória; Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares; Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos.