Avaliador digital como tecnologia para classificação de risco na oncologia infantojuvenil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Queiroz, Aviner Muniz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/587094
Resumo: O Acolhimento com Classificação de Risco na Oncologia Infantojuvenil, ainda é pouco discutido, havendo uma lacuna nas evidências científicas e um desafio para a gestão do cuidar, especialmente, no processo organizacional e gerencial para a determinação da prioridade do atendimento. Com isso, objetivou-se desenvolver uma tecnologia do tipo avaliador digital para o acolhimento com classificação de risco na Oncologia Infantojuvenil. Pesquisa multimétodos, amparada em 4 etapas do Método Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologias em Saúde: 1) Aprofundamento do Contexto: 17 estudos foram identificados e categorizados por meio de uma Revisão Sistemática com metassíntese evidenciando os indicadores clínicos de saúde mais comuns em situações de urgência/emergência oncológica infantojuvenil. Dentre os indicadores clínicos de saúde identificados nas evidências científicas, a neutropenia foi o que mais dominou, um total de 9 evidências, sendo uma das complicações hematológicas e oncológicas pediátricas, que os profissionais e prestadores de serviços de emergência precisam conhecer e saber manejar essas crianças e adolescentes acometidos com esse quadro. 2) Requisitos e necessidades do Avaliador Digital: elaborada seis personas e quatro cenários com o objetivo de compreender os usuários e suas necessidades. No processo de benchmarking de tecnologias associadas, dentre as 17 identificadas durante as pesquisas, apenas uma foi considerada concorrente por satisfazer cinco dos sete critérios estabelecidos e analisados pelos autores da pesquisa, que foram: classificação de risco automatizada, tomada de decisão, organização das filas virtuais, acompanhamento de pacientes, gerenciamento de equipe, atendimento pediátrico e exportação de relatórios. Referente ao grupo focal, os 15 enfermeiros participantes evidenciaram em suas respostas cinco indicadores clínicos de saúde (febre, neutropenia, hipotensão, vômito e dor) já presentes no Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco em Pediatria. 3) Ideação/Design do Avaliador Digital: deu origem a identidade visual, as telas de baixa fidelidade e o conteúdo do protótipo e 4) Prototipação do Avaliador Digital: telas de alta fidelidade e integração de todos os requisitos para uma melhor experiência de usabilidade pelos usuários, incluindo as hermenêuticas para tecnologia da informação e comunicação. A pesquisa seguiu as diretrizes do PRISMA para revisões sistemáticas e as diretrizes do COREQ. Respeitou-se os aspectos éticos e legais com aprovação dos comitês de ética e pesquisa sob pareceres da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), respectivamente (nº 6.321.253 e nº 6.421.502). Pode-se afirmar que a pesquisa alcançou seus objetivos ao desenvolver uma tecnologia e-Saúde voltada para a classificação de risco frente às situações de urgência/emergência oncológica infantojuvenil. Os impactos que essa tecnologia poderá trazer a saúde pública, após a validação, são diversos, incluindo a melhoria da qualidade e excelência dos serviços prestados, o aprimoramento da gestão do cuidar, o apoio ao desenvolvimento de uma abordagem holística e personalizada à saúde, além de facilitar o acesso à informação e à triagem inicial. Palavras-chave: Pediatria; Oncologia; Hematologia; Triagem; Sinais e Sintomas; Sistemas Computadorizados de Registros Médicos.