Custo total de internação de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva relacionando com o estado nutricional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Menezes, Francisco Julimar Correia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/104648
Resumo: A gestão em saúde é fundamental para obtenção de resultados satisfatórios. No mundo ocidental, a população desenvolveu um perfil de excesso de peso corporal. Os obesos mórbidos geram custo mais alto para o sistema de saúde. Entretanto, observa-se um hiato nessa abordagem no tocante aos indivíduos acima do eutrofismo, mas não considerados obesos mórbidos. Objetivamos correlacionar estado nutricional, segundo IMC, com custo de internação de colecistectomias videolaparoscópicas em hospital público em Fortaleza, Ceará. Em nossa pesquisa, fizemos a coleta de dados dos prontuários sobre: avaliação de risco nutricional (NRS 2002), estado nutricional, custo de internação de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014. Pesquisa autorizada pelo comitê ética da UNIFOR sob parecer número 957.785 de 12 de fevereiro de 2015. Verificamos, em nossa análise, que de 814 procedimentos, 78 pacientes possuíam avaliação nutricional, desses 18 foram excluídos (foco infeccioso, procedimento cirúrgico convencional desde o início, tratamento clínico exclusivo). Idade média da amostra foi de 39,15 (± 12,16) anos, 47 indivíduos (78,3%) eram do gênero feminino. O custo de internação foi, em média, de R$ 6.167,32 (± 1.830,85) para 4,06 (± 2,76) dias de internação. 41 (68,4%) pacientes da amostra apresentavam algum grau de sobrepeso, IMC médio foi 28,07 (± 5,41) Kg/m², 6 (10%) indivíduos apresentavam risco nutricional (NRS ? 3). A análise estatística demonstrou que houve uma correlação fraca (r=0,2) e não significante (p<0,08) entre o custo de internação da amostra e tempo de internação, entretanto, nos indivíduos com IMC normal, a correlação foi forte (r=0,57) e significante (p<0,01). Concluímos que há provável distribuição normal envolvendo estado nutricional adequado e sucesso do procedimento cirúrgico com consequente impacto no custo de internação.