Uso de psicofármacos em adolescentes atendidos pelos centros de atenção psicossocial infanto-juvenil de Fortaleza(CE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Igho Leonardo do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/97457
Resumo: O uso de psicofármacos possui relevância terapêutica no tratamento de transtornos mentais dos adolescentes, principalmente, quando se otimiza a relação entre o usuário e seu tratamento medicamentoso. O estudo tem o objetivo de analisar o uso de psicofármacos no tratamento de adolescentes acompanhados pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Caps i). Trata-se de um estudo transversal, com 194 adolescentes, realizado nos dois Caps i de Fortaleza (CE), no período de março a junho de 2012, em que foram aplicados questionários que abordavam características socieconômicas, de atendimento no Caps i e do uso de psicofármacos. A análise ocorreu por meio do programa estatístico SPSS 19.0, sendo obtidas medidas de tendência central e o qui-quadrado. Foram respeitados os aspectos éticos, conforme Resolução 196/96. Os resultados mostraram que os adolescentes são do sexo masculino (58,8%), estão na faixa etária entre 12 e 15 anos (70,5%) e usam psicofármacos (88,7%), sendo que as classes terapêuticas mais utilizadas são: antipsicóticos e antidepressivos, respectivamente. Os psicofármacos mais utilizados: risperidona, carbamazepina e haloperidol. No Caps i, o uso de psicofármacos entre os adolescentes com transtornos mentais mantém uma relação hegemônica no tratamento, embora exista o reconhecimento pela equipe multiprofissional da importância do tratamento não-medicamentoso.