Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Soares, Ariane Pontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/110151
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Resumo: |
O câncer do colo do útero (CCU) é o terceiro tipo mais incidente na população brasileira feminina, exceto os casos não melanoma. São esperados cerca de 16.340 novos casos para o ano de 2016, no Brasil, apresentando um risco estimado de 15,85 casos a cada 100.000 mulheres. Mediante a problemática destes agravos na saúde da mulher, indaga-se: qual a repercussão dessas doenças na qualidade de vida da mulher? Diante deste questionamento, optou-se por este estudo, com o objetivo de avaliar a qualidade de vida de mulheres com câncer de colo uterino associado à doença renal. Estudo descritivo de abordagem quantitativa, do tipo transversal com o objetivo de avaliar a qualidade de vida da mulher com câncer de colo uterino associado à doença renal, realizado no Instituto do Câncer do Ceará em Fortaleza-CE, no período de janeiro a julho de 2016, com 113 mulheres com diagnóstico de câncer de colo uterino (CCU). Houve predomínio de mulheres adultas na faixa etária de 24 a 59 anos (61,6%), casadas (46,9%), com filhos (95,6%), naturais (60,5%) e residentes (71,68%) na Macrorregião Fortaleza-CE, com Ensino Fundamental incompleto e completo (67,3%), renda familiar mensal de 1 a 2 salários mínimos vigentes (81,4%), e ocupantes de prendas do lar (38,1%). Ressalta-se que 30 mulheres residiam nas demais Macrorregiões do Estado do Ceará, e 2 em outros estados da Região Nordeste. A maioria das mulheres não apresentava depressão, segundo o parâmetro encontrado na Escala de Hamilton (HAM-D). Quanto ao Índice de Karnofsky (IK), sobressaíram 46 (40,7%) mulheres que atingiram 80,0% desse índice, que significa que elas tinham ¿Atividade normal, com alguma dificuldade, alguns sinais e sintomas¿, seguidas de 45 (39,8%) em que foi constatado um índice de 90,0%, que consiste em ser ¿Capaz de atividade normal, poucos sinais ou sintomas da doença¿. Evidenciou-se que o CCU afetou a QV das mulheres, atingindo conceitos e níveis variados de acordo com cada domínio do instrumento SF 36. Dentre os 8 domínios estudados, o que apresentou melhor relação com a QV foi o domínio dos Aspectos Emocionais. Por outro lado, o domínio que apresentou relação menos satisfatória, com escore regular, foi o domínio dos Aspectos sociais. Constatou-se a relação entre duas doenças impactantes, como é o caso do câncer e doença renal e a influência destas na qualidade de vida. Portanto há necessidade de medidas que visem contribuir para uma melhor Qualidade de Vida, dessas mulheres sendo necessário que a equipe multidisciplinar, adote estratégias que visem melhorar os domínios que foram afetados, de forma a promover uma QV de um modo geral satisfatória. |