Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Marco Flávio Fiche de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/113385
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Resumo: |
Considerando o desemprego crescente entre os jovens, aliado à busca por pessoas profissionalmente qualificadas, esse estudo tem como objetivo investigar as representações sociais sobre o trabalho, com a finalidade de conhecer como a juventude compreende esse fenômeno. Essa pesquisa é exploratória, com abordagem qualitativa. Participaram dessa investigação 131 jovens entre 18 e 29 anos jovens, sendo 120 participantes de dois programas de qualificação profissional compondo o estudo I e 11 jovens trabalhadores, oriundos de programas de qualificação profissional, compondo o estudo II. No estudo I, foi aplicada a técnica de associação livre de palavras (TALP) e no estudo II, foram aplicadas entrevistas não estruturadas. A análise dos dados de ambos os estudos foi realizada através do IRAMUTEQ. O TALP e as entrevistas tiveram uma análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que, para os jovens, o trabalho está ancorado na expectativa de que seja um fator fundamental para a construção, em primeiro lugar, de uma identidade profissional e depois, de uma identidade pessoal e familiar, sobretudo representado por ser responsável. O trabalho vivenciado também está ancorado nas esferas profissional, pessoal e familiar, no entanto, com a diferença contrastante de que a vivência do trabalho transfere o nível de importância, primeiro para a satisfação das necessidades familiares e pessoais e por último, para representá-lo como realização profissional. As diferenças entre aquilo que os jovens aprendem nos cursos de qualificação e a realidade prática, como os pontos negativos e os esforços para se manterem no mercado, demonstram uma vivência do não-trabalho. Dessa forma, o trabalho adquire o valor central quando proporciona o consumo, porém, periférico quando é concedido como incerto numa sociedade contemporânea. Palavras-chave: juventude; trabalho; representação social; qualificação profissional |