Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Correia, Karla Carneiro Romero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/100853
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo compreender os modos como psicoterapeutas e clientes vivenciam a experiência de psicoterapia de grupo sob a lente humanista-fenomenológica. Para atingir o objetivo proposto, realizamos uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico, a partir da facilitação de um grupo de psicoterapia com a participação de 10 mulheres e 2 psicoterapeutas, no período de Junho a Agosto de 2013, na Universidade de Fortaleza, no Ceará. Utilizamos como instrumentos de pesquisa as Versões de Sentido escritas por psicoterapeutas e clientes e um recurso etnográfico (observação participante), mediante o registro em diário de campo pelas psicoterapeutas. A análise fenomenológica das Versões de Sentido, empregando o método fenomenológico crítico, consentiu-nos o acesso a três categorias centrais: sentimentos emergentes na relação intersubjetiva consigo mesmo, com o grupo, psicoterapeutas e sociedade; os sentidos do grupo de psicoterapia; e as atitudes e recursos facilitadores. A apreciação dos diários de campo permitiu-nos acessar dimensões fundamentais no planejamento e na formação de um grupo de psicoterapia, observar cuidados na preparação do setting terapêutico e das psicoterapeutas para o momento do atendimento grupal, como facilitadores para que o grupo de psicoterapia pudesse acontecer com toda a sua intensidade. Resultou na visualização do movimento grupal no caminho para o fortalecimento dos vínculos entre os participantes, psicoterapeutas e do grupo como um todo. Salientou ainda os dilemas e cuidados na realização simultânea de um grupo de psicoterapia e pesquisa e apresentou a mundaneidade do fenômeno. Concluímos que quando pessoas estão juntas na busca de crescimento, num espaço de acolhimento e sem julgamento, as suas histórias naturalmente se entrelaçam, emergindo uma sabedoria própria do grupo, que o impulsiona para caminhos mais criativos dar seguimento à vida. Compreender uma experiência de pessoas em psicoterapia de grupo embasada na utilização de uma lente fenomenológica crítica e de um recurso etnográfico, proporcionou-nos a aproximação aos fenômenos com seus múltiplos contornos, nas variadas possibilidades que um grupo de pessoas em processo de psicoterapia pode revelar. Tudo acontece na relação intersubjetiva psicoterapeutas-clientes-mundo. Palavras-chave: Psicoterapia de Grupo; Psicoterapia Humanista Fenomenológica; Experiência vivida; Pesquisa Fenomenológica. |