Construção e validação de tecnologia educativa para acompanhamento e orientação de pessoas com doença renal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barreira, Maria Cecilia Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/105064
Resumo: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome de perda progressiva e irreversível da função renal, cujas principais causas são hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e glomerulonefrite crônica. Atividades de educação e promoção de saúde desenvolvidas em grupos podem colaborar com a elevação do nível de conhecimento, aceitação de seus limites e a conscientização das atitudes positivas. O trabalho educativo com grupos situa-se como uma importante alternativa de Tecnologia Educativa em Saúde, objetivando a busca da promoção da saúde e o aprofundamento de discussões e conhecimento, proporcionando às pessoas a melhoria de seu nível de autonomia e, consequentemente, sua qualidade de vida. Trata-se de um estudo metodológico de natureza descritiva para a construção e validação de uma tecnologia educativa e ferramenta para o registro de informações relacionadas ao tratamento da DRC. O estudo foi realizado em Clínicas de Diálise situadas na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, com a participação de médicos e enfermeiros que trabalham nestes centros há pelo menos 2 anos. Os profissionais consultados avaliaram a Proposta de Tecnologia Educativa através de questionário a partir dos quesitos viabilidade e aplicabilidade. Os dados aferidos por esse instrumento apontam que 9 (75%) consideram tecnologia possível de ser utilizada. A PTE aborda condutas preventivas para a DRC, segundo 8 dos participantes (66,6%). Para a maioria dos participantes (75%), a PTE tem importante contribuição para o trabalho dos profissionais na prevenção de complicações decorrentes da DRC. A maior parte dos participantes (83,3%) relatou grande importância da PTE para a pessoa com DRC na busca por mudanças de hábitos, adaptação ao tratamento e melhoria da qualidade de vida. Foi sugerida, inclusive a extensão do projeto para ambulatórios (para incluir pessoas em tratamento conservador) e não ficar restrito a Centros de Diálise. Algumas sugestões foram feitas pelos profissionais e foram levadas em consideração para a construção da ferramenta de acompanhamento à pessoa com DRC. A criação dessa ferramenta objetivou o registro mais adequado das informações relacionadas ao tratamento do portador de DRC e busca permitir um melhor acompanhamento do indivíduo em todas as consultas, facilitando o conhecimento do seu estado de saúde por parte de toda a equipe que o assiste e possibilitando a identificação deste como portador de uma doença crônica que necessita de cuidados especiais.