Tecnologia m-Health no autocuidado de pessoas com diabetes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Almeida, Marcilene Brito de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/123380
Resumo: A diabetes assume importância gigantesca na saúde pública pelo aumento de incidência, morbidade e mortalidade, em virtude de causar danos não somete à saúde do indivíduo, mas também à Saúde Pública, à economia, à família e à sociedade. Estudos mostram o descontrole da doença, observado pelo descontrole glicêmico, dislipidemias e morbidades relacionadas ao diabete. E apontam que o sucesso do tratamento da pessoa com diabetes é baseado em estratégias educacionais, de automonitorização e farmacológica. No contexto educacional e automonitorização que entra a tecnologia m- health com ferramenta auxiliar. Com a finalidade de conhecer o efeito tecnologia m-Health para o autocuidado de pessoas com diabetes tipo 2, na intervenção da Consulta de Enfermagem, este estudo foi quase-experimental, comparativo num grupo de policiais militares do Amapá com diabetes tipo 2. O estudo foi realizado com duas estratégias: intervenção Consulta de Enfermagem sem app intervenção Consulta de Enfermagem usando app, no período de abril à julho de 2018, com critérios de inclusão de: diagnóstico médico de diabetes tipo 2 há mais de um ano, estar no serviço ativo da PMAP, estar com hemoglobina glicosilada >7%, possuir smartphone compatível para uso do app Diabetes: M, estar na faixa etária de idade entre 35 a 50 anos. A amostra do estudo foi constituída de 21 participantes ocorrendo 07 perdas, finalizando 09 participantes no grupo sem app, e 05 participantes com uso de app. Para coleta de dados foram utilizados um formulário elaborado pela autora e os Questionário de atitude (ATT-19), de conhecimento (DNK-A) de atividades de autocuidado com o Diabetes (QAD). A intervenção foi a Consulta de Enfermagem com aplicativo móvel (app) e sem o aplicativo. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e foi desenvolvido, após sua aprovação, conforme os preceitos éticos e legais propostos pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). No estudo a amostra dos dois grupos foi predominante masculino, na faixa etária de 40 a 49 anos de idade, estado civil casado, escolaridade ensino médio, tempo diagnóstico de diabetes entre 1 ano e 5 anos. A maioria dos dois grupos apresentou escore de ATT-19 < 70, indicando prontidão não positiva para mudança e os dois grupos também indicara baixo conhecimento do diabetes com escore de DNK-A < 8. Na comparação das duas variáveis com e sem de app não teve significância. Na variável autocuidado (QAD), somente na intervenção sem o app, mostrou que houve efeito apenas nos itens: realizar atividade física (Exact Sig <0,016), avaliação do açúcar (Exact Sig <0,044), examinar os pés (Exact Sig<0,044). Quando comparado a variável Autocuidado (QAD), após a intervenção Consulta de Enfermagem com uso e o sem de app, observa-se significância estatística pelo teste estatístico Mcnemar para os itens: Realizar atividade física e Examinar dentro dos sapatos. Todavia, em virtude do tamanho da amostra não se pode fazer inferências verdadeiras sobre o estudo e o estudo se tornou inconclusivo. Assim, recomenda-se mais estudos na área, com mais tempo de intervenção Consulta de Enfermagem e maiores amostras.