Estratégia de expatriação e performance: uma proposta de framework para as subsidiárias estrangeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Moreira, Marcia Zabdiele
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/100533
Resumo: A estratégia de expatriação está relacionada à decisão de designação de pessoas para atender às demandas internacionais das empresas multinacionais (MNEs). Dada à importância da atuação dos expatriados na atuação internacional e implementação das estratégias da empresa matriz nas subsidiárias estrangeiras, esse estudo teve o objetivo de analisar as estratégias relacionadas aos fatores intrínsecos e extrínsecos determinantes da decisão de expatriação. Tratou-se de estudo quantitativo com dados secundários coletados a partir dos relatórios anuais da Toyo Keizai, principalmente, entre outras bases complementares. Foram analisadas 107 subsidiárias de multinacionais japonesas instaladas na América Latina no período de 2006 a 2012. Realizou-se regressão múltipla com dados em painel (estudo longitudinal). Com o desenvolvimento e teste empírico das hipóteses, propôs-se a elaboração de um framework inicial relacionando os determinantes intrínsecos e extrínsecos da estratégia de expatriação. Após o teste das hipóteses, compôs-se framework final. Constatou-se a existência de uma relação direta e significativa entre expatriação e nacionalidade do Chief Executive Officer (CEO), tamanho da subsidiária, indústria da subsidiária e aspectos regulatórios do país hospedeiro. Além disso, os resultados mostraram uma relação inversa e significativa entre expatriação e permanência do CEO no cargo, competitividade do mercado, operações dos negócios e distância cultural. Conclui-se que a expatriação não é determinante para a performance da subsidiária estrangeira e que os fatores determinantes da expatriação em relação aos aspectos extrínsecos à organização são a distância cultural e a dissimilaridade institucional entre os países e em relação aos aspectos intrínsecos apenas o controle operacional é determinante. O modo de entrada no país hospedeiro e o conhecimento experiencial não implicam em aumento ou redução da expatriação. Palavras-chaves: Estratégia de Expatriação. Empresas Multinacionais. Aspectos Institucionais. Distância Cultural. Conhecimento Experiencial. Controle Organizacional.