Gestão da reputação corporativa em bancos públicos federais brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cardoso, José Carlos Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/108834
Resumo: Nas três últimas décadas, tem-se divulgado ao redor do mundo, inclusive no Brasil, o envolvimento de bancos e outras corporações em escândalos éticos e financeiros que colocam em risco a credibilidade do sistema financeiro. Esta pesquisa visa compreender como a gestão da reputação corporativa dos bancos públicos federais brasileiros é impactada por informações escritas destinadas à sociedade. Reputação corporativa, como recurso estratégico, é estudada a partir do modelo RepTrak® (RI, 2015) e é definida como uma representação simbólica da organização perante seus diversos grupos de interesse (FOMBRUN; RIEL, 1997). Gestão de riscos corporativos, segundo o modelo COSO-ERM, é um processo estratégico que busca identificar, administrar e mitigar os riscos capazes de afetar os objetivos organizacionais (COSO, 2007). Quanto ao risco de reputação, é a probabilidade de perda de valor de ativos decorrente da avaliação negativa dos stakeholders (BCBS, 2009) e de outros fatores como: entregas inferiores às expectativas estabelecidas por padrões ou metas, e contágio dos demais riscos corporativos. Os bancos públicos são identificados como agentes de políticas públicas; a sociedade é beneficiária das políticas públicas, stakeholder relevante para os bancos públicos e a principal destinatária dos relatos de sustentabilidade; e os relatos de sustentabilidade são instrumentos de divulgação de informações sobre os impactos ambientais, sociais e econômicos causados pelas atividades organizacionais (GRI, 2013). A partir de análise documental e análise de conteúdo (mediada por software) dos relatos de sustentabilidade dos bancos públicos federais brasileiros do biênio 2013-2014, complementada por análise do estilo de linguagem, concluiu-se que os documentos propiciam informações seguras e acessíveis, mas que os enunciados corporativos objetivam atender interesses dos bancos emissores em destacar a própria imagem corporativa, com prejuízos à objetividade e imparcialidade das informações e com potencial risco de descrédito dos relatos. Por isso, foi interessante sugerir que os bancos públicos adotem estratégia de comunicação capaz de estabelecer um diálogo ético e efetivo com a sociedade. Palavras-chave: Gestão da reputação corporativa. Riscos corporativos. Estratégias de comunicação. Bancos Públicos. Hermenêutica.