Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Paulo Sérgio Fernandes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114197
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Resumo: |
Após três décadas desde o início das abordagens feitas acerca do Desenvolvimento Sustentável (DS), o Ramo da Construção Civil (RCC) local aparenta ser adepto de um ¿novo dialeto corporativo¿ repleto de termos que incrementam o cardápio imobiliário. Igualmente, a sustentabilidade passou a ser incluída no repertório das certificações. No entanto, comumente ocorrem distorções epistemológicas sobre esse fenômeno nos âmbitos acadêmicos e corporativos, produzindo-se equívocos sobre os construtos sustentáveis. Nesse caso, aumentam-se os riscos de distorcerem-se os termos voltados ao mero cumprimento de requisitos gerenciais, éticos ou mesmo paliativos dos impactos urbanos. Em vista disso, nessa pesquisa de cunho qualitativo, investigativo e crítico, sondou-se o uso de conceitos sustentáveis emitidos por três grandes construtoras locais, com perfis organizacionais semelhantes, responsáveis por obras residenciais e comerciais certificadas. A base teórica utilizada para a reflexão margeou os artigos e publicações em práticas Gerencialistas, em Marketing, em Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e Sustentabilidade Corporativa (SC). Para a investigação do fenômeno, utilizou-se do método da Análise Crítica do Discurso (ACD), previamente testado em pesquisas afins, nos campos nacional e internacional. Inicialmente, foram feitas entrevistas com os representantes das empresas, dentro e fora dos canteiros de obra. Em seguida, foi feita uma análise documental, dissecando-se temas, textos e as imagens de folders e páginas virtuais, classificados em categorias predefinidas, correlatas à base teórica. Percebeu-se que em um contexto histórico de transições socioeconômicas, mantem-se o uso de uma hegemonia econômica, dotada de uma a prática discursiva baseada na ¿pseudo-ética¿ e no consumo de ícones arquitetônicos. Conclui-se que não existe um diálogo entre a prática corporativa e os postulados seminais acerca da sustentabilidade. Prevalece a falácia originária da burocracia racionalista, formadoras de uma ideologia aparentemente paternalista e colaborativa com o Estado, mas pouco eficiente diante da busca constante da mitigação dos impactos causados ao meio ambiente e à sociedade. Palavras-chave: Sustentabilidade corporativa. Análise crítica do discurso. Certificações verdes. Construção civil. |