Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Fernanda Mayara Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124015
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Resumo: |
O câncer pode acarretar perda de peso e desnutrição podendo afetar crianças. No Brasil é considerada uma das causas de morte mais frequentes em crianças, especialmente de 1 a 5 anos de idade. Objetivo: Avaliar associação entre o tratamento quimioterápico e o estado nutricional de crianças e adolescente diagnosticados com tumores sólidos maligno. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com abordagem quantitativa e recorte temporal transversal. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2017, os dados demográficos (identificação, sexo e data de nascimento) e clínicos (diagnóstico, data do diagnóstico, estadiamento do tumor, terapia antineoplásica empregada, tratamento prévio e tempo de tratamento, estado nutricional prévio foram obtidos diretamente do prontuário. Os dados nutricionais foram coletados antes de iniciar o ciclo de quimioterapia (podendo ser avaliado até três dias antes) e o segundo após o término do mesmo (podendo ser avaliado até três dias depois). com avaliação do estado nutricional antes e depois do tratamento quimioterápico e avaliação dos efeitos colaterais. Resultados: Participaram do estudo 48 pacientes, sendo 52,1% (n=25) do sexo masculino e 47,9% (n=23) do sexo feminino. A faixa etária variou entre 2 anos e 17 anos, com mediana 8,6 anos. O tipo de neoplasia mais frequente em crianças foi Osteossarcoma (29,2%) e em relação ao estado nutricional prévio a maioria se encontrava eutrófica (75%), segundo o IMC/I. Já na avaliação após início do tratamento quimioterápico, 52% foram classificados como eutróficos, 42% com magreza; 4% tinham sobrepeso e 2% obesidade. A diferença média de peso entre os períodos da quimioterapia foi de -0,19 (DP=0,98), sem relevância significante (p=0,177). Houve diferença na classificação do estado nutricional entre os períodos da quimioterapia (inicial e final), ocorreu aumento no percentual de voluntários com magreza e redução com eutrofia (p=0,003). E em relação aos sintomas gastrointestinais o mais frequente foi a anorexia (70,8%), seguido de náuseas e vômitos. Conclusão: Estatisticamente, não foi possível encontrar uma associação entre o tratamento quimioterápico e o estado nutricional de crianças e adolescente diagnosticados com tumores sólidos malignos, porém foi observado um aumento de participantes desnutridos e diminuição de eutróficos, comparando ao estado nutricional anterior ao tratamento. Na avaliação do estado nutricional através da circunferência do braço, os achados em relação ao número de desnutridos são alarmantes, necessitando de intervenção precoce, pois sabe-se que uma nutrição inadequada pode contribuir para aparecimento de complicações, aumento dos efeitos colaterais, abandono do tratamento e necessidade frequente de internação. |