Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bruno, Natércia Maria Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/587097
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Resumo: |
Para atender às demandas do recém-nascido, especialmente dos prematuros, é imprescindível a preocupação com sua família, uma vez que a participação dos pais é essencial para o alcance do restabelecimento da saúde física e psicossocial do neonato. Isso implica na permanência dos pais junto ao filho hospitalizado. Para acolher a condição humana, sua essência, suas necessidades e suas limitações, é preciso oferecer aos pais condições básicas de conforto que, usualmente, não são prioridade nos serviços de Neonatologia. A indissolubilidade do conjunto pai-mãe-bebê ainda não é incluída no modo de pensar e estruturar os protocolos de atendimento ao neonato. O Método Canguru é apontado como importante na formação do vínculo afetivo entre pais e recém-nascidos, mas, observa-se uma lacuna no cuidado dispensado aos pais quando, por exemplo, eles não conseguem, por alguma razão, inserir-se nessa iniciativa. O Método Canguru ainda é pontual, pois não foi adotado por todas as instituições que assistem recém-nascidos. Diante dessa problemática, pensou-se que o atendimento neonatal hospitalar, para além do Método Canguru, poderia criar espaços acolhedores e funcionais que pudessem suprir às necessidades básicas específicas do ser humano, proporcionando conforto mínimo aos pais, haja vista que, o ambiente físico impacta no bem-estar e poderá interferir nos estados de saúde integral. Assim, esse estudo levantou a seguinte questão: É possível desenvolver diretrizes para o acolhimento da família, um Modelo Arquitetônico que atenda às necessidades humanas básicas dos pais/acompanhantes no contexto da unidade neonatal? Nesse contexto, a pesquisa tecnológica de abordagem metodológica objetivou desenvolver, avaliar e aperfeiçoar um "Modelo Arquitetônico de Acolhimento da Família no Cuidado Neonatal" - projeto que foi realizado em três etapas. A primeira buscou dados sobre o acolhimento aos pais, por meio de revisão de literatura; a segunda desenvolveu, com a participação de um profissional arquiteto, o design do modelo de um ambiente estruturado para esse fim; por último, recrutou juízes experts nas temáticas Neonatologia ou Arquitetura de algumas regiões do país, para avaliarem o "Modelo Arquitetônico de Acolhimento da Família no Cuidado Neonatal". Esse estudo seguiu as normas contidas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, sendo desenvolvido no período de julho de 2022 a setembro de 2023. O "Modelo Arquitetônico de Acolhimento da Família no Cuidado Neonatal" foi concebido e enviado aos juízes experts para avaliação, por meio de formulário Google Forms®, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, da Universidade de Fortaleza, para a coleta de dados. Seguindo o percurso metodológico, as avaliações dos juízes experts referentes aos objetivos, estrutura, apresentação e relevância da tecnologia foram tabulados e atribuídos pontos de acordo com os critérios do Indice de Validade de Conteúdo, obtendo um índice global de 1,0 para os três aspectos avaliados demonstrando um alto nível de concordância entre os juízes/experts, de modo que o Modelo foi validado. Seguidamente às sugestões acatadas advindas dos juízes experts, o Modelo Final foi adaptado por uma engenheira civil especialista em Building Information Modeling. Conclui-se que a tecnologia proposta e avaliada pelos juízes experts - "Modelo Arquitetônico de Acolhimento da Família no Cuidado Neonatal" tem a finalidade maior de oferecer condições relacionadas às Necessidades Humanas Básicas, um conforto mínimo, para que os pais possam permanecer como acompanhantes durante o período de internação. Decerto, que o produto advindo do presente estudo pode, de alguma forma, favorecer a melhoria das estruturas existentes que acolhem essa população, os pais que transitam nas instituições públicas do país. Avulta-se que a humanização é um tema de grande interesse e abrangência, porém, existem questões que merecem maior atenção. Palavras-chave: Cuidado de Enfermagem. Recém-Nascido. Pais/Acompanhantes. Hospitalização. Tecnologia em Saúde. |