Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gurgel, Adryana Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/84954
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Resumo: |
A presente pesquisa aborda a importância do conhecimento materno para o desenvolvimento infantil, como um fator mediador para as aquisições neuropsicomotoras. Destarte, a qualidade da interação entre o bebê e sua mãe estabelece nos primeiros anos de vida bases para o seu posterior desenvolvimento. Essa relação promove a organização do desenvolvimento em todas as suas vertentes. Falhas nesse processo de constituição podem ocasionar transtornos no desenvolvimento da criança. Diante deste contexto, a pesquisa teve como objetivo: investigar as concepções de mães primíparas sobre o processo de desenvolvimento infantil de seus filhos, bem como descrever o impacto das ações educativas para a mudança de comportamento destas mães. O caminho metodológico teve a abordagem qualitativa, caracterizando-se como pesquisa participante. Foram sujeitos deste estudo sete mães primíparas com filhos na faixa etária de quatro a doze meses, que participaram da pesquisa de fevereiro a maio de 2008, no Centro de Saúde da Família Prof. Maurício Matos Dourado. A coleta dos dados procedeu-se com entrevistas semi-estruturadas, observação participante, diário de campo e gravações no decorrer de sete oficinas educativas, realizadas semanalmente. Os resultados foram analisados e refletidos mediante os princípios que norteiam as técnicas de análise de Bardin, emergindo as seguintes categorias: É crescer saudável; É esperto e quer pegar tudo; O choro é diferente; Vi a necessidade de olhar mais pro meu filho. Evidenciando o desenvolvimento infantil, compreende-se que a percepção sobre esse, inicialmente, limitou-se ao crescimento físico, como também relacionado com a nutrição e ganho de peso; percebem o desenvolvimento do filho por meio das habilidades motoras e reconhecem as razões e diferenciações do choro. Quanto às oficinas educativas desenvolvidas, a participação foi ativa, apropriando-se dos conhecimentos formulados e o reforçamento positivo desse processo potencializou-as para o cuidado materno, pois conceberam que desenvolvimento é um continuum, uma dinâmica que cobre os aspectos biopsicossociais. A transcendência dessa discussão evidencia que a percepção materna sobre o desenvolvimento do filho favorece estímulos adequados para esse processo da saúde infantil. O estudo revela que promover a saúde dessa população, com a mediação das oficinas educativas, acarreta ações que facilitam a relação da díade, vislumbra saberes às mães primíparas sobre o desenvolvimento infantil e é uma abordagem que deve ser propagada como proposta educativa, pois essas ações serão reconhecidas e reforçarão, certamente a promoção da saúde. |