Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Melo, Juliana Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/126845
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Resumo: |
Introdução: O Câncer de Pulmão (CP) é um problema de saúde pública e descrever o perfil epidemiológico e molecular de uma região é essencial para ampliar o acesso a terapias mais seguras e eficazes. Objetivo: Identificar e analisar o perfil epidemiológico, histopatológico e molecular de pacientes portadores de CP, em Fortaleza-Ceará, entre os anos 2000 e 2017, com complementação de dados sociodemográficos em 146 prontuários. Os marcadores ALK, PDL-1, IFN-¿, MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2 foram avaliados por imuno-histoquímica e o TIL foi avaliado no hematoxilina-eosina. Métodos: Análise retrospectiva de 793 casos de CP oriundos de hospital e laboratório de referência, na Região Nordeste do Brasil. Resultados: Em 793 laudos histopatológicos, 46% eram mulheres e a idade média dos participantes foi 61 anos. O tipo histológico predominante foi o adenocarcinoma (32,3%), seguido pelo carcinoma espinocelular (11,6%). Houve associação do sexo feminino com a faixa de 50 a 79 anos (p= 0,033) e com adenocarcinoma primário e metástases pulmonares (p<0,0001). O estágio I do câncer de pulmão foi o mais frequente em todos os anos do período analisado (p<0,0001). Houve relação entre a necrose e o estadiamento, no que se refere ao tamanho, principalmente com T2a e T3 (p<0,0001). As mulheres sobrevivem mais que os homens (p=0,001). Nos prontuários analisados (n=146), 69,9% dos pacientes estavam no grupo tabagistas/extabagistas, com associação entre os mesmos e o grupo agropecuária, florestais e pesca (p=0,002). Na análise dos marcadores (n=127), ALK+ ocorreu em 4,0% das mesmas e o escore de proporção tumoral ¿ 50% para PD-L1 ocorreu em 5,2%. O ALK+ foi associado com a ocorrência de metástases (p=0,003) e PLD-1+ com invasão perineural (p=0,0017). O H-score mais encontrado no IFN-¿ foi o 2. A perda da co-expressão mais comum foi MSH2/PMS2 (55,7%), seguida da MLH1/MSH2 (36,5%) e MLH1/PMS2 (n= 35,5%.). Conclusão: O conhecimento do perfil epidemiológico, histopatológico e da expressão dos marcadores moleculares em uma região é essencial para determinação dos pacientes candidatos a terapia alvo e imunoterapia. Palavras-chave: Adenocarcinoma; patologia molecular,imunoterapia. |