Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Evilene Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/589201
|
Resumo: |
A presente tese objetivou compreender as (im)possibilidades do trabalho de luto de adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O trabalho está dividido em três partes. A primeira abordará a noção de vulnerabilidades, necropolítica e adolescências, trazendo o conceito de vulnerabilidade social e necropolítica, bem como a compreensão da adolescência como um tempo subjetivo e singular. A segunda, tocante ao luto, trauma e memória, discutirá sobre o luto e seus destinos. A terceira apresentará a tessitura metodológica e discutirá acerca do luto de adolescentes em situação de vulnerabilidade social, a partir do material coletado no campo de pesquisa, contendo também as hipóteses da tese. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, empírica, exploratória e interventiva, estando sustentada na psicanálise teórica e metodologicamente. O campo estudado foi a comunidade do Curió, localizada no bairro da Messejana/Ceará, local marcado pela vulnerabilidade social. A coleta do material ocorreu mediante encontros individuais e trabalhos em grupo, tendo sido conduzidos por meio de oficinas de reconstrução de memórias, inspiradas no trabalho de Benjamin sobre a noção de experiência através do narrar e compartilhar. As notas dos diários de experiências também compõem o material desta pesquisa. Constatou-se, nesta tese, que as perdas inerentes ao tempo da adolescência, somadas ao cenário violento e de vulnerabilidade social, impossibilitam o luto. Todavia, o testemunho, enquanto presença e escuta; o fortalecimento de espaços comunitários, como a "Casa Voa" e a biblioteca comunitária do Curió; e os movimentos coletivos, como o "Movimentos das mães do Curió", podem possibilitar uma reparação psíquica. Palavras-chave: luto; adolescência; psicanálise; vulnerabilidade social; violência. |