Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Castro, Pérola Maria Goldfeder e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2430
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Resumo: |
No Brasil, o processo de independência política, ocorrido na primeira metade do século XIX, expandiu a noção de espaço entre as elites provinciais, alterando nelas a maneira de ver o mundo e de nele se posicionarem politicamente. Nesse sentido, o propósito mais amplo dessa dissertação é compreender o fenômeno do regionalismo sul-mineiro por meio da consideração de questões relativas a visão corográfica, identidades regionais, projetos políticos e representações espaciais. Primeiramente, analisamos o processo de construção do Estado nacional brasileiro sob a perspectiva de conservação de seu maior atributo: a unidade. Para isso, tratamos dos fundamentos da visão corográfica a partir da análise de obras fundamentais para a representação do territorio nacional. Ademais, presumimos que as corografias do século XIX desenvolveram-se de acordo com um paradigma de representação compósito: a erudição, representada pelas pesquisas arquivísticas e bibliográficas, e a empiria, resultado de viagens, expedições científicas, além de técnicas de reconhecimento e gestão do espaço. Em seguida, partimos da premissa da totalidade de Minas como desafio corográfico-administrativo para observarmos como os políticos e intelectuais do Oitocentos lidaram com a representação de três características básicas do território mineiro: extensão, centralidade e diversidade. Enquanto, no plano corográfico, o enfoque municipal mostrava-se uma alternativa para o problema, no plano parlamentar, eram discutidos projetos de divisão da província mineira e provincialização de sua região sul. Por fim, contemplamos a imagem de Minas do Sul pelo prisma da elite política e intelectual campanhense, analisando periódicos cujos programas se pautavam pelos projetos de criação dessa nova província. Nossa hipótese é a de que essa idéia originou-se de uma tradição geopolítica da municipalidade campanhense, tradição essa que balizou as relações de Campanha com outras cidades do sul de Minas, determinando, em nível regional, o apoio ou a oposição ao projeto de criação da província de Minas do Sul. |