Estudo de reagentes na flotação de minério de zinco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Tiago Alvarenga Vitorino da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2489
Resumo: Após a segunda guerra mundial houve um aumento considerável na produção e consumo de zinco. Assim, intensificou-se o desenvolvimento tecnológico para a concentração do minério de zinco, principalmente, nos países europeus. Atualmente a produção de zinco se dá a partir de minérios sulfetados e com a exaustão dos minérios silicatos nos países europeus reduziram-se significativamente os estudos de desenvolvimento tecnológico para esse minério. O mercado interno está consumindo mais zinco a cada ano que passa e a Votorantim Metais, única empresa no Brasil produtora de zinco, está buscando aumentar sua produção para suportar esta demanda. Esta investigação visou contribuir com esse aumento, através da aplicação de novos sistemas de reagentes na flotação, em etapas de depressão de gangas, dispersão, sulfetização e flotação do zinco. No primeiro sistema de reagentes testados investigou-se a ação dos reagentes sulfeto de sódio, emulsão de amina/óleo diesel/MIBIC, silicato de sódio e hexametafosfato de sódio, usando ferramentas estatísticas do planejamento fatorial que permitiram avaliar a interação entre esses reagentes. Os resultados obtidos mostraram que a amina emulsificada apresentou excelentes resultados quando se interagiu com o silicato de sódio ou hexametafosfato de sódio, permitindo flotar esse minério a uma concentração de sulfeto de sódio muito mais baixa. Nos testes com depressores de dolomita a cal apresentou bons resultados de recuperação mesmo quando não se utilizou o dispersante. Dos óleos vegetais estudados se destacaram a mamona e o coco de babaçu, porém os resultados de recuperação foram inferiores ao óleo diesel. Das duas amidaminas testadas, ambas atingiram resultados piores que a amina.