Biolixiviação de um concentrado sulfetado complexo de níquel e de ferro e caracterização dos produtos de oxidação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Santos, Luciano Rodrigo Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2926
Resumo: Neste trabalho, foi estudada a biolixiviação de um concentrado sulfetado complexo de pentlandita/pirrotita utilizando bactérias mesófilas do gênero Acidithiobacillus sp. Foram realizados ensaios visando estudar a viabilidade de biolixiviação deste substrato, nos quais foram avaliados os efeitos do pH, do percentual de sólidos, da adição inicial de Fe(II) e das interações galvânicas sobre a extração do níquel. Os resultados indicaram que a biolixiviação pode ser uma alternativa viável ao processamento de sulfetos complexos de ferro e de níquel, uma vez que foram obtidos percentuais de extração acima de 70%. O pH possui pequena influência nos percentuais de extração obtidos, sendo o valor ideal igual a 2,0. Sua influência parece estar ligada principalmente à regulação da atividade bacteriana. Percentuais de sólidos elevados (aproximadamente de 10%) podem ser praticados, sem apresentarem efeitos significativos na extração final de níquel, pois compromete pouco a transferência gasosa no sistema. A adição inicial de Fe(II) não apresentou efeito signficativo sobre a extração de níquel, devido principalmente à dissolução da pirrotita no inicio do processo, o que liberava Fe(II) para o sistema. Interações galvânicas são responsáveis pela não dissolução da pentlandita, especialmente na fase inicial dos ensaios. Sugere-se que a operação em pilhas, no processo de biolixiviação, seja a melhor opção no processamento de minérios e concentrados complexos de pentlandita e pirrotita.