Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Igor Alessandro Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2743
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Resumo: |
Os componentes das células solares são feitos com lâminas e filmes semicondutores, metálicos e cerâmicos. Tais materiais não são inertes à ação da atmosfera terrestre. Neste contexto, parte importante da produção de módulos fotovoltaicos inclui etapas para a proteção das células. Estas deverão ser preservadas de ações agressivas do ambiente, para o que elas são devidamente encapsuladas. O material encapsulante deve possuir determinadas propriedades e dentre elas se destaca a alta resistência à degradação por radiação ultravioleta. Filmes de materiais poliméricos como o poli(tereftalato de etileno)(PET) devidamente modificados podem ser empregados por causa de sua adequação às propriedades necessárias a um material encapsulante. Nesta pesquisa, os filmes preparados são compósitos de poli(tereftalato de etileno) reforçados com partículas de quartzo irradiado e não irradiado com raios gama e o absorvedor de radiação ultravioleta Tinuvin®. A escolha dos aditivos foi baseada no comportamento óptico deles esperado. Os compósitos foram preparados segundo uma matriz de experimentos previamente estabelecida. A ênfase deste trabalho foi dada ao fenômeno da fotodegradação destes compósitos, sobretudo quando o polímero é exposto à radiação ultravioleta. Os mecanismos pertinentes foram promovidos em ensaios de exposição à câmara de intemperismo artificial Q-UV. A fluorescência de raios X determinou com êxito a composição química do quartzo. A difratometria a laser, o cyclosizer, a microscopia óptica e eletrônica de varredura mostraram-se adequados à caracterização da forma e tamanho do quartzo cominuído. O comportamento óptico, a análise de tensões e a amorfização das superfícies das partículas de quartzo cominuído foram observados com sucesso por espectroscopia de UV-Visível e difração de raios X, este último antes e após tratamento térmico. O amarelecimento da superfície e a microestrutura dos compósitos produzidos foram observados por a microscopia óptica e eletrônica de varredura. O grau de fotodegradação e sua relação com o amarelecimento dos compósitos foram eficazmente observados por espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier. Os resultados indicaram que é possível se fazer filmes mais resistentes à degradação por radiação ultravioleta e pelo intemperismo, mas é necessário desenvolver melhor o processo de preparação do filme e dos aditivos particulados para que a proteção contra fotodegradação, proporcionada pelo comportamento óptico dos aditivos, seja melhor observada. |