Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Diego Roberto de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3186
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Resumo: |
Microcontaminantes emergentes tais quais os fármacos e os desreguladores endócrinos encontram-se em águas superficiais em baixas concentrações (ng/L a μg/L), mas que ainda assim tem o potencial que afetar adversamente a biota aquática e a saúde humana. Neste trabalho foram avaliadas as eficiências do tratamento por clarificação (coagulação, floculação e sedimentação) em águas naturais de baixa e elevada turbidez empregando o cloreto de polialumínio (PAC) e sulfato de alumínio (SA) como coagulante na presença e ausência de carvão ativado em pó (CAP) na remoção dos microcontaminantes bezafibrato (BZF), diclofenaco (DCF), sulfametoxazol (SMX), trimetoprima (TMP), etinilestradiol (EE2), bisfenol-A (BPA) e nonilfenol (NP); e de hormônios naturais como a estradiol (E2), estrona (E1) e estriol (E3). Foi possível concluir que a aplicação do PAC foi mais significativa na remoção dos microcontaminantes E1, E2 e EE2 quando comparado ao SA, independente das características das águas estudadas. Contudo, a aplicação de ambos os coagulantes nas águas estudadas proporcionou baixas eficiência de remoção dos microcontaminantes, variando de 10% a 38% para os estrogênios, e atingindo os maiores valores 71% para o sulfametoxazol. A aplicação do CAP concomitantemente aos coagulantes no tratamento por clarificação piorou a remoção dos microcontaminantes nas distintas águas estudadas, demonstrando haver competição entre os microcontaminantes e as espécies hidrolisadas do coagulante pelos sítios ativos do adsorvente. A aplicação do CAP (dose = 10mg/L, tempo contato de 13,5 a 23,5min) juntamente ao SA tornou o tratamento mais eficiente para a remoção do E1 (40%), E2 (33%) e EE2 (40%) independente das características das águas. Quando o coagulante foi o PAC, a adição de 10mg/L de CAP (tempo de contato de 8,5 a 13,5min) mostrou-se mais efetiva apenas na remoção de EE2 (52%) para ambas as águas de baixa e alta turbidez. Quando o CAP foi adicionado como pré-tratamento a eficiência de remoção dos microcontaminantes aumentou muito e a dose de 10mg/L no tempo de contato de 120min foi suficiente para remover de 34% a 99,9% dos microcontaminantes estudados. |