Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Neto, José de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2218
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Resumo: |
Este trabalho pretende identificar uma atividade econômica que seja possa beneficiar e/ou usar o principal recurso hídrico do município de Presidente Juscelino, MG: o Rio Paraúna; propor mecanismos que possam contribuir com a diminuição do consumo de medicamentos “controlados” por mulheres (principalmente antidepressivos e ansiolíticos); melhorar a condição econômica da população e, conseqüentemente, melhoria na sua qualidade de vida. Inicialmente, fez-se um levantamento das prescrições médicas no Centro de Saúde de Presidente Juscelino, MG. Em seguida, realizou-se um questionário para levantar as condições de gênero e sócio-econômicas da população. Para verificar as condições do Rio Paraúna, foram analisados alguns parâmetros de qualidade de água (pH, Temperatura, Turbidez, Oxigênio Dissolvido, Condutividade Elétrica, Pesquisa de Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes). A qualidade da água do Rio Paraúna mostrou-se inadequada para a produção de hortaliças e para o lazer de contato primário. Duas atividades artesanais foram realizadas com o propósito de encontrar aquela que mais se adequasse à realidade e à cultura da população. A reciclagem de garrafas plásticas de politereftalato de etileno (PET) (um dos grandes poluidores dos afluentes do Rio Paraúna) e a produção de pufes (um tipo de almofada rígida utilizada como assento), a partir dos mesmos. Ambas não tiveram muito sucesso devido às dificuldades no armazenamento, transporte para os centros recicladores e difícil comercialização dos pufes. Por fim, a produção de sabão em tablete foi a mais aceita pela sua aplicabilidade imediata, facilidade de comercialização e grande benefício ecológico, uma vez que utiliza como matéria-prima as sobras de óleo de soja de frituras, sebo, etc. Através da realização de um treinamento específico, e sendo uma atividade com resultados relativamente imediatos, as mulheres se organizaram em grupos e começaram a produzir, semanalmente, o sabão em tablete. Com essa ocupação, muitas estão mais contentes e mais autoconfiantes, visto que conseguem produzir algo que é utilizado por todos, até mesmo por elas próprias. Algumas já relataram, durante os encontros semanais, que estão diminuindo o consumo de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. |